12 anos

Policial é condenado por ligação com tráfico

O policial civil Paulo Ribeiro Cardoso foi condenado na última semana, em Campinas, a 12 anos, 9 meses e 22 dias de reclusão, em regime fechado

Francisco Lima Neto
05/07/2019 às 10:06.
Atualizado em 30/03/2022 às 19:41

O policial civil Paulo Ribeiro Cardoso foi condenado na última semana, em Campinas, a 12 anos, 9 meses e 22 dias de reclusão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. Ele foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) por envolvimento com o tráfico de drogas. A Justiça ainda decretou o perdimento de bens arrecadados por ele durante o processo. As informações foram divulgadas ontem pelo Ministério Público (MP). A condenação decorre da Operação Tormenta, deflagrada em 2016 para identificar eventuais membros e atividades criminosas desenvolvidas pela organização criminosa PCC na região de Campinas. As investigações apontaram a existência de uma organização criminosa "paralela" ou "parceira" que, de forma independente, praticava tráfico de drogas, relacionando-se com o PCC e sendo chefiada por Bruno Luis Soares Figueiredo, outro policial civil que, à época, era investigador do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Segundo o MP, Vanilda Candida Machado, companheira de Figueiredo e que mantinha relação com o PCC, também integrava o grupo. Eles contavam ainda com comparsas responsáveis pela parte operacional do esquema. De acordo com o MP, ao longo da investigação, foi apurado que Vanilda mantinha estreito relacionamento com lideranças do PCC, inclusive com um dos fundadores da facção. O companheiro, por sua vez, tinha a função de coordenar e apoiar todas as ações de seus comparsas para a prática do tráfico de drogas. Pesquisas feitas em nome de Cardoso apontaram a existência de patrimônio e sinais exteriores de riqueza absolutamente incompatíveis com suas conhecidas fontes lícitas de renda, o que reforça a afirmação de sua participação na organização criminosa e nas atividades ilícitas.

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