Polícia pede prisão preventiva de autor

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Paulo Pedro Silva Júnior, suspeito de estrangular e matar a cuidadora de idosos Tais Michelle Figueiredo da Silva Pereira, de 34 anos, na madrugada do último domingo, no DIC V, em Campinas. Ele segue foragido. Registrado inicialmente como homicídio e violência doméstica, o caso agora é tratado como feminicídio. As investigações que até então estavam na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) serão conduzidas a partir de agora pelo Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). "Para ser sincera, não tenho conhecimento da lei que trata homicídio e feminicídio. Tudo o que queremos é que a Justiça seja feita. Que ele seja preso e condenado pelo crime que fez" , disse a irmã da vítima, Graziela Cristina Figueiredo. Com medo de represálias, a família de Silva Júnior fechou a casa e também sumiu. Segundo Graziela, não houve ameaças de amigos e parentes da vítima contra a família do suspeito. "Nossa família é contra violência e não queremos que ninguém faça mal à família dele. Só queremos que ele seja preso e pague pelo que fez" , frisou. Taís e Silva Júnior namoravam havia três meses. O suspeito era tido como quieto, companheiro e amigo. A família da vítima acredita que o crime foi por motivo fútil, já que ele tinha muito ciúmes. Na noite do crime, o casal tinha participado da "noite do cachorro quente" , na casa de Graziela, a cerca de seis quadras da casa de Taís. O casal teria ido embora porque a vítima queria descansar para no dia seguinte ajudar a irmã na preparação do almoço da família.