JARDIM GUARANI

Polícia indicia mais uma quadrilha de pichadores

Um dos prédios pichados pelos suspeitos detidos pela polícia: assinatura indicou o grupo responsável e investigações levaram à detenção de duas pessoas e ao indiciamento de um terceiro integrante

Alenita Ramirez/AAN
alenita.jesus@rac.com.br
23/02/2019 às 10:14.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:46

A Polícia Civil identificou mais uma quadrilha de pichadores em Campinas e indiciou outros três suspeitos. O reconhecimento ocorreu depois que policiais do 10 Distrito Policial (DP) prenderam dois homens e indiciaram um terceiro, por picharem ao menos dois prédios no Jardim Guarani. As prisões foram no início deste mês com base em mandados. Com a divulgação pelo Correio Popular das prisões, síndicos de prédios no Jardim Proença procuraram a delegacia para também denunciar os danos sofridos. “Os síndicos apresentaram fotos e após analisarmos as escritas pichadas, identificamos o grupo ou ‘Grife’, como gostam de serem chamados, ‘Malas’ ou ‘H*B’ (Homens Bombas), com integrantes diferentes do grupo Baby", contou o chefe de investigação, Marcelo Hayashi. O trio foi descoberto após a Guarda Municipal (GM) deter, na madrugada do dia 9, dois rapazes pichando um prédio na Rua Uruguaiana, no Jardim Proença. Como era final de semana, a dupla foi apresentada no Plantão Policial e liberada após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). "Interrogados, confessaram que haviam pichado outro prédio no bairro, informações estas que já acompanhávamos pelas investigações", disse Hayashi. Um dos envolvidos, Thiago Celestino Soares, vulgo "menor" , de 19 anos, integra o grupo Malas, e alegou que na madrugada do dia 8, havia pichado um prédio na Rua Proença, na companhia de Victor Fernandes Rossato, o VTR ou Cabal, de 29 anos, e Wesley Rocha de Souza da Silvas, o "Atrito" , de 18 anos, que fazem parte do Malas. Foi o síndico desse edifício que havia procurado o DP. Rossato e Silva foram indiciados e prestaram depoimentos ontem. Eles confessaram o crime. O trio alegou que para pichar o alto do prédio, pulou a grade, arrombou a porta de acesso ao imóvel, usou o elevador até o último andar e subiu na lage para fazer os rabiscos. Na saída, o trio chegou a fazer fotos de dentro do elevador para exibir em redes sociais. Os três ainda confirmaram que também participam das reuniões da Grife que acontecem nas noites da sextas-feiras em um shopping da cidade. Eles foram indiciados por associação criminosa, violação de domicílio e crime ambiental e responderão em liberdade. "Esse trabalho visa coibir e impedir novas pichações na região do Jardim Proença e também colaborar para o esclarecimento de outros crimes semelhantes na cidade", disse o delegado Cássio Vita Biazolli.

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