Cambuí

Polícia identifica mais 3 roubos em lojas

Dupla presa no dia 11 foi reconhecida em outros assaltos e Justiça acata pedido de prisão preventiva; criminosos usavam faca para ameaçar mulheres

Alenita Ramirez/AAN
22/09/2020 às 08:37.
Atualizado em 28/03/2022 às 08:13
Máscaras usadas pelos bandidos nos assaltos (Divulgação)

Máscaras usadas pelos bandidos nos assaltos (Divulgação)

Os dois homens que foram presos no último dia 11, no bairro Cambuí, em Campinas, após uma tentativa de roubo a uma loja de acessórios importados, atacaram mais três lojas no mesmo bairro. A constatação foi feita por agentes do 13º Distrito Policial (DP), após levantamento de denúncias feitas por vítimas de roubos. Com estes, elevaram para seis o número de assaltos realizados pelos suspeitos entre final de agosto e início deste mês, e uma tentativa de roubo. Também com as novas confirmações, o juiz da 6ª Vara Criminal concedeu mais uma preventiva para manter os dois presos. Os suspeitos usavam facas e agiam em horário perto do almoço. Seus alvos eram estabelecimentos ocupados por mulheres – clientes e funcionários. Eles tinham como modus operandi abordar as vítimas com facas, faziam ameaças e em seguida pegavam joias, celulares e dinheiro pessoal e depois dinheiro do caixa do estabelecimento. Na fuga deixavam as vítimas trancadas no banheiro. Uma das ações aconteceu no último dia 11. Eles fingiram ser clientes, entraram em uma loja de acessórios importados e, como o gerente estava, simularam que olhavam alguns objetos. O funcionário suspeitou da dupla, por não ser a característica dos clientes do local, saiu e ligou para a Polícia Militar (PM).   Uma vendedora seguiu acompanhando os supostos clientes que, em dado momento, passaram a falar palavras de baixo calão e fazer gestos de ameaças. Assustada, a moça correu do local em busca de ajuda. Com a tentativa de assalto frustrada, eles deixaram a loja e foram embora, mas cerca de duas quadras adiante, foram detidos pela PM, que localizou as facas na cintura deles e os levou para o 13º Distrito Policial (DP). O caso seria registrado apenas como apreensão de objetos, mas os policiais civis os interrogaram e analisaram imagens de câmeras de segurança de três lojas roubadas, que tinham feito registro. Foram encontradas semelhanças no modo de agir e também nas características físicas dos detidos. Após o interrogatório, eles confessaram agir no bairro. “Graças aos registros das vítimas, que relataram com riqueza de detalhes as ações, conseguimos associar aos investigados mais crimes que cometeram. Por isso, é muito importante a notificação do crime na delegacia, inclusive com o apoio de imagens, caso a vítima tenha”, disse o investigador chefe, Marcelo Hayashi.

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