Com ele sobe para oito o número de suspeitos envolvidos nas ações
(Divulgação/Polícia)
Policiais do 10º Distrito Policial (DP) no Jardim Proença, em Campinas, identificaram mais um integrante da gangue de rua, suspeita de roubar casas de alto padrão e veículos na região do Parque Gramado e bolsões no Jardim Guarani. Com ele sobe para oito o número de suspeitos envolvidos nas ações. Cinco deles já estão presos. O suspeito foi identificado como Eduardo da Silva, de 23 anos, e os policiais chegaram a ele durante investigações a uma tentativa de latrocínio contra um vigilante de um laboratório na região do Parque Ecológico, no dia 9 de setembro. Ele teve prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça e terça-feira, os policiais foram em dois endereços que seriam residências dele, no Jardim Itatiaia, cumprir mandado de busca e apreensão mas não o acharam. Agora Silva passa a ser procurado. De acordo com o chefe de investigações Marcelo Hayashi, as investigações sobre a gangue estão prestes a serem concluídas, já que as vítimas citam características de oito a dez suspeitos. Os dois comparas que estava com Silva ainda não foram reconhecidos por nenhuma das vítimas. O assalto ao vigilante aconteceu à noite. A vítima, de 43 anos, estava na portaria quando três homens chegaram no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), chegaram a pé e Silva, armado, anunciou assalto. O vigilante usava colete balístico, mas reagiu e foi alvejado por três disparos que acertaram um dedo de uma das mãos, a clavícula e um braço. Na época, a vítima foi socorrida pelo Samu ao Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, onde ficou internado, mas liberado dias depois. Mãe é presa A mãe de Silva, uma diarista de 42 nos, foi presa por furto de energia e o irmão dele, um rapaz de 24 anos, foi detido por desacato durante o cumprimento dos mandados. Segundo Hayashi, M.S.C. hostilizou os policiais e não deixou que a mãe dele fornecesse informações sobre o paradeiro de Silva. Durante buscas no interior da casa, os policiais constataram que a ligação de energia do local era clandestina, uma vez que não havia relógio de medição. "No momento da comunicação da irregularidade, quando a mãe assumiu o feito, M. passou a xingar os policiais que o contiveram e deram voz de prisão por desacato" , disse Hayashi. O irmão de Silva foi liberado após prestar depoimentos, mas vai responder em liberdade por desacato e resistência. A perícia técnica e técnicos da CPFL Paulista examinaram o local e constatou furto de energia. A diarista não pagou fiança de um salário-mínimo de foi encaminhada para a cadeia Feminina de Paulínia. "As investigações continuam para a localização e prisão de Eduardo, bem como a identificação dos demais envolvidos neste grave crime de tentativa de latrocínio" , disse o chefe de investigação. Denúncias anônimas podem ser feitas ao 3237-9800 do 10º DP ou ao números 190 da Polícia Militar (PM) ou ao 153 da Guarda Municipal (GM)