CAMPINAS

Polícia Federal investiga origem de passaportes falsos

Dois estrangeiros, que alegam ser da África do Sul, foram presos esta semana com documento adulterado

Jaqueline Harumi
jaqueline.ishikawa@rac.com.br
01/04/2015 às 21:57.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:40

A Polícia Federal de Campinas quer descobrir a fonte de passaportes da África do Sul falsificados depois que dois estrangeiros que alegam ser do país foram presos esta semana com o documento adulterado durante processo de pedido de refúgio na delegacia.   "Sabemos que esses dois casos não foram os únicos. Foi aberto um inquérito para cada caso, mas dentro deles vamos apurar a origem desses passaportes" , esclareceu o delegado Jessé Coelho de Almeida. De acordo com Almeida, essas foram as primeiras prisões na cidade relacionadas à falsificação de passaportes. "Sabemos que outras delegacias já registraram. Vamos levantar com os demais delegados informações que levem à origem da falsificação" , explicou. Os dois estrangeiros presos aparentam ter 35 anos. J.K., detido na segunda-feira, se comunicou em português com forte sotaque, dizendo ter vindo ao Brasil há pouco mais de um mês com apoio de um primo, também sul-africano, que o ajudou na compra da passagem aérea. Ele afirmou que trabalharia no transporte de arroz, ajudando um amigo haitiano.   V.S., flagrado na terça-feira, se comunicou em inglês e disse estar no Brasil há três meses, onde chegou sem documentos pela fronteira com a Argentina.   Ele disse ainda que o passaporte teria sido enviado pelo pai, que mora em Gana, e pretendia usar o documento para obter CPF e Carteira de Trabalho. Nas duas situações os documentos apresentados foram emitidos originalmente com nome e foto de outra pessoa e depois alterados para constar foto e nome declarados pelos investigados.   Segundo a PF, eles foram recolhidos à cadeia pública do 2º Distrito Policial, onde permanecem à disposição da Justiça Federal e podem cumprir pena de dois a seis anos de reclusão e multa.   Para confirmar suas identidades e nacionalidades foram colhidas as impressões digitais para pesquisa em banco de dados da Polícia Federal. Após responder ao processo e cumprir eventual pena, eles poderão ser expulsos do território nacional.

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