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Polícia fecha bingo clandestino em Campinas

A Polícia Civil fechou um bingo clandestino na noite de quinta-feira (4), no Centro de Campinas, e apreendeu mais de R$ 3 mil, além de 78 máquinas

Alenita Ramirez
05/06/2020 às 11:55.
Atualizado em 29/03/2022 às 10:01

A Polícia Civil fechou um bingo clandestino na noite de quinta-feira (4), no Centro de Campinas, e apreendeu mais de R$ 3 mil, além de 78 máquinas caça-níqueis. A casa funcionava na Rua Doutor Bento Quirino e tinha sistema de câmeras para tentar impedir a ação da polícia. Agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) descobriram o bingo após informações que davam conta de que diversos idosos frequentavam o local ao longo do dia. Com base nos dados, os policiais passaram a monitorar o prédio, que era acessado apenas por pessoas que tinham autorização. “Havia várias câmaras que mostravam a movimentação da rua Thomaz Alves e Doutor Quirino. A equipe acompanhou o local por alguns dias e confirmou o entre e sai de idosos do prédio. Ontem à tarde, eles aguardaram a chegada de jogadores para conseguir entrar, já que a porta ficava trancada”, disse o delegado Roney de Carvalho Barbosa Lima. A suspeita é que o bingo funcionava há, pelo menos, quatro meses. No momento da chegada da corporação, havia 44 apostadores no local, além da gerente da casa e uma cozinheira, que foram levados para a delegacia para prestar depoimento. “Foi feita perícia e foi retirado o noteiro das máquinas e apreendidos”, contou Lima. “O interessante é que havia aglomeração de idosos, ainda mais neste período de pandemia. A maioria estava de máscaras, mas era aglomeração”, destacou o delegado. Nos equipamentos havia R$ 3.460,00 que foram apreendidos. Há cerca de cinco anos, uma resolução do governo estabeleceu que em casos de bingo, as máquinas fossem mantidas nos estabelecimentos e a Polícia Científica retirasse apenas o noteiro, onde fica a memória do jogo para apreensão. A medida foi para que evitasse o acúmulo de máquinas nas delegacias, o que gerava na época criadouros do mosquito Aedes aegypti, uma vez que a maioria das unidades não contam com locais adaptados para armazenar os equipamentos. Com a identificação do local, o inquérito será investigado pelo 1º Distrito Policial (DP), no centro da cidade.

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