Linha de investigação segue para erro humano, falha do equipamento ou problema no contraste
Hospital Vera Cruz, em Campinas, onde aconteceram as mortes (Elcio Alves/AAN)
A Polícia Civil informou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, que a morte de três pessoas após a realização de exame de ressonância magnética no Hospital Vera Cruz, não foi intencional e descartou a hipótese de crime.
Com a presença do Instituto Médico Legal (IML) e da Vigilância Sanitária Municipal, a polícia anunciou que seguirá investigando a possibilidade de erro humano, falha no equipamento ou problema com o contraste.
Na próxima semana, em dia ainda não definido, vai ocorrer o depoimento do farmacêutico responsável pela fabricação do contraste utilizado nos exames dos pacientes que morreram.
O resultado da análise feita pelo Instituto Adolfo Lutz nos contrastes e soros utilizados no procedimento ainda não foi concluído para saber se houve contaminação microbiológica, por vírus, bactérias ou fungos.
Pedro Porto Filho, 36 anos, Mayra Monteiro, 25, e Manoel Pereira Souza, 39, morreram na noite do dia 28 de janeiro. Eles fizeram exames entre as 16h30 e as 18h30. Apesar de estarem saudáveis, análise revelou grandes lesões no fígado. A polícia busca descobrir a causa da embolia pulmonar que matou os três pacientes.