OPERAÇÃO PEÇA LEGAL

Polícia Civil prende comerciante por alvará vencido

O homem foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais, onde vai responder em liberdade por contravenção penal de exercício ilegal de atividade

Alenita Ramirez
17/07/2020 às 18:06.
Atualizado em 28/03/2022 às 21:55
Um comerciante foi detido na manhã desta sexta-feira (17), durante Operação Peça Legal deflagrada pela Polícia Civil de Campinas (Wagner Souza/AAN)

Um comerciante foi detido na manhã desta sexta-feira (17), durante Operação Peça Legal deflagrada pela Polícia Civil de Campinas (Wagner Souza/AAN)

Um comerciante foi detido na manhã desta sexta-feira (17), durante Operação Peça Legal deflagrada pela Polícia Civil de Campinas. Apesar de existir há muitos anos, o estabelecimento dele estava com o alvará de funcionamento vencido. O homem foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) onde prestou depoimentos e vai responder em liberdade por contravenção penal de exercício ilegal de atividade. Seis lojas de vendas de peças de veículos foram vistoriadas. A operação é desdobramento de outras ações já realizadas pela DIG como forma de coibir venda de peças ilegais na cidade e também de reprimir os crimes de furto, roubo e receptação de veículos. Só nos cinco primeiros meses deste ano, foram registrados em Campinas, 1.148 furtos de carros e 768 roubos. “Os comerciantes de peças ilegais são os maiores fomentadores desses crimes”, frisou o delegado titular da DIG, José Carlos Fernandes. A ação, com participação de agentes da Prefeitura, foi realizada na região do bairro Swift. Três dos alvos estavam localizados na Avenida Engenheiro de Paula Souza e outros dois na Avenida Carolina Florence. “Em todos os estabelecimentos foram constatados irregularidades quanto o alvará de funcionamento. Os proprietários foram notificados pelos fiscais para a regularização”, disse o delegado. De acordo com Fernandes, os policiais civis encontraram várias peças sem selo de identificação do Detran-SP e órgão estadual será notificado. Também foram apreendidos vários módulos de veículo, que serão analisados para ver a procedência. Caso for constatado que o aparelho é fruto de algum tipo de crime, o dono da loja será responsabilizado por receptação dolosa qualificada. “Pedimos para que a população se conscientize para que não compre peças de veículos com valor muito abaixo do mercado, pois estará contribuindo para ocorrências de furtos e roubos de veículos e a pessoa também poderá ser responsabilizada por crime de receptação”, alertou.

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