UNICAMP

Polícia Civil investiga incêndio em biblioteca

Setor da universidade de Campinas permanece interditado ao público

Felipe Tonon
felipe.tonon@rac.com.br
05/03/2013 às 07:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:10

Área da biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp destruído pelo fogo no domingo (Elcio Alves/AAN)

A biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) permanece interditada após o incêndio que atingiu o prédio na manhã de domingo (3).

A suspeita é que um curto-circuito tenha provocado as chamas, que destruiu uma área onde funcionava o atendimento aos usuários e a sala de processamento técnico da biblioteca. Apesar de o acervo do local ficar em um prédio anexo, alguns títulos que estavam na sala para serem catalogados foram destruídos. A Unicamp ainda não divulgou balanço de quantos eram e quais foram as obras perdidas.

Equipes da perícia da Polícia Civil e um grupo de investigação interna da universidade estiveram nesta segunda-feira (4) no local para investigar como começaram as chamas e também para avaliar os estragos e prejuízos. Segundo a Unicamp, o prédio deve ser parcialmente aberto ao público nos próximos dias, por meio de uma entrada alternativa, depois que as equipes terminarem de fazer a vistoria e a limpeza dos objetos que foram queimados. Mas ainda não há uma data para que isso aconteça.

O espaço também permaneceu interditado para a imprensa durante todo o dia de ontem. No local atingido pelas chamas, que tem 254 metros quadrados, funcionava o atendimento aos usuários e a sala de processamento técnico da biblioteca, onde os volumes eram catalogados antes de darem entrada na biblioteca.

O acervo completo, que fica no prédio anexo, e que possuiu 1.881 metros quadrados, não foi atingido. No local ficam 105.650 livros, 1.510 rótulos de periódicos e 3.225 teses e dissertações. Ali estão também algumas coleções especiais, com a Müller-Carioba, com 530 livros editados em sua maioria nos séculos 18 e 19 e alguns do século 17; há também Primeiras Edições, com 1.620 volumes; coleção Brito Broca, com 2.718 volumes; Cornélio Pena, com 1934 volumes; Aída Costa, com 1631 volumes e Obras Raras, com 187 volumes.

A reitoria da universidade informou que já está providenciando os reparos para repor os equipamentos danificados, como móveis e computadores. Isso deve acontecer após os trabalhos da perícia técnica da Polícia Civil, que também apura as causas do incêndio.

O fogo foi identificado por volta das 6h de domingo, pela vigilância do Campus, que acionou os Bombeiros. “Uma equipe da prefeitura do campus, ligada à divisão de suprimentos de energia e água, e que atua diariamente em plantão de 24 horas, agiu rapidamente para desligar a rede elétrica no local. O Corpo de Bombeiros chegou 15 minutos depois e controlou as chamas”, explicou a universidade, por meio de nota oficial.

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