PMs presos por assassinato prestam novo depoimento

Os cinco policiais militares que estão presos por suspeita de participação na chacina do Ouro Verde, registrada no início de janeiro, foram ouvidos na quinta-feira (13), pela segunda vez, por integrantes do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campinas (SHHP) e o Ministério Público, que se deslocaram até o presídio da PM Romão Gomes, na Capital, para realizar as oitivas. O conteúdo dos depoimentos não foi revelado.   Os PMs presos - quatro do 47º Batalhão da PM e um que atuava no Centro de Operações da Polícia Militar - são suspeitos pelo assassinato do adolescente Joab Gama das Neves, de 17 anos, que teria sido a primeira vítima da série de execuções. Eles cumprem prisão temporária de 30 dias. Nesta semana, o delegado titular do SHPP, Rui Pegolo, pediu a prorrogação do inquérito por mais 30 dias.    A participação de mais dois militares, também do 47º Batalhão, está sendo investigada. Não há mandados de prisão contra eles, uma vez que os investigadores aguardam laudos de balística feitos nos projéteis deflagrados encontrados nos locais dos crimes. Armas dos PMs presos e de outros 31 policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), que foram recolhidas logo no início das investigações, também estão sendo periciadas. Os laudos, que estão sendo produzidos pelo Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, devem chegar a Campinas na semana que vem.