torcedores violentos

PM cobra entidades e pede ajuda no combate

Preocupada com o aumento nos episódios de violência como os registrados na noite de anteontem no estádio Moisés Lucarelli, a PM divulgou manifesto

Da Agência Anhanguera
10/03/2020 às 14:00.
Atualizado em 29/03/2022 às 17:39

Preocupada com o aumento nos episódios de violência como os registrados na noite de anteontem no estádio Moisés Lucarelli, a Policia Militar divulgou manifesto, em que cobra providências da Federação Paulista de Futebol (FPF) e da direção da Ponte Preta. Além disso, recorreu ao Ministério Público e pede ajuda da imprensa na luta contra a impunidade.  Após a derrota para o Bragantino, a Ponte Preta entrou na chamada zona do rebaixamento – entre os dois times que estariam rebaixados caso o campeonato terminasse hoje. Torcedores reagiram de forma violenta ao resultado. Houve tentativa de invasão do vestiário dos jogadores, quebra-quebra e depredação de alambrados e outros equipamentos instalados no estádio. A PM reagiu com gás lacrimogênio e balas de borracha na tentativa de dispersar os torcedores, mas foi recebida com pedradas, garrafas e rojões, numa ação que deixou saldo de sete policiais feridos. “Até quando viveremos está insanidade de ficar contendo marginais que vão para o Estádio para vandalizar, onde fica a responsabilidade do clube, da federação pelos ditos torcedores organizados. Sempre a Polícia para conter o que eles alimentam e pela impunidade regente”, diz a PM na nota emitida pelo Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar). “Nos ajudem senhores jornalistas a recriminar e banir estas condutas que nada tem relação com o futebol. Os Srs são formadores de opinião, vamos cobrar as responsabilidades, para um dia voltarmos a assistir futebol”, continua a nota. A PM informou ainda que os policiais alvos de pedradas e rojões tiveram ferimentos leves e não foram hospitalizados . Informa também que não houve presos na dispersão que ocorreu a distância. O Baep diz, por fim que um relatório está sendo feito sobre o episódio e a documentação será enviada para Federação e para o Ministério Público . Entre os questionamentos feitos pela PM está a presença de uma sede de uma torcida organizada próxima ao estádio – o que facilitaria o transporte de materiais que poderiam ser usados como armas num eventual conflito. No relatório ao MP, a Polícia Militar faz o detalhamento do ocorrido e pede medidas disciplinares contra a torcida e a sede. Outro lado "A Ponte Preta condena veementemente qualquer tipo de violência e lamenta o ocorrido fora do estádio após o jogo de segunda-feira. A Diretoria Executiva espera que os fatos sejam apurados pelas autoridades competentes - e irá colaborar com elas neste sentido - e que as devidas responsabilidades sejam apuradas e eventuais punições aplicadas", afirmou a Ponte Preta em nota. A Federação Paulista de Futebol foi procurada pela reportagem a respeito do pronunciamento da PM. Assim que responderem, o posicionamento será incluído na matéria.

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