BELEZA

Plantio de flores dá toque europeu a Campinas

Projeto começou pela área central e vai colorir a paisagem urbana de várias regiões

Inaê Miranda
11/09/2013 às 07:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:49
O canteiro florido muda o cenário do Largo das Andorinhas, no Centro (Gustavo Tilio/Especial para AAN )

O canteiro florido muda o cenário do Largo das Andorinhas, no Centro (Gustavo Tilio/Especial para AAN )

O Projeto Flores do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Prefeitura de Campinas promete dar um ar europeu às principais avenidas e praças da cidade. Ele foi iniciado na semana passada com o plantio de 8 mil mudas de flores de ciclo curto no Largo das Andorinhas. Os trabalhos estão sendo realizados atualmente na Avenida Orosimbo Maia e deverá chegar à Avenida Heitor Penteado e Lix da Cunha nas próximas semanas. O projeto é uma homenagem à primavera, que se aproxima, e tem como objetivo deixar a cidade mais alegre e humana. As flores estão sendo produzidas em uma estufa da Prefeitura - no Viveiro Municipal Engenheiro Otávio Tisselli Filho - inaugurada no Dia Internacional do Meio Ambiente, em junho. Elas são das espécies tagete, sálvia, celosia e petúnia. "De junho até agora já produzimos 40 mil mudas e até o final do ano vamos produzir 200 mil", afirmou o secretário de Serviços Públicos Ernesto Dimas Paulella. "Vamos montar só com esses canteiros floridos algumas praças e avenidas de Campinas com grande fluxo de pessoas." As mudas foram levadas para o Largo das Andorinhas na última sexta-feira (6). O projeto é um pedido do Prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).O próximo espaço a receber as flores será a Avenida Orosimbo Maia. "Estamos preparando um trecho, em frente, ao Colégio Bentinho. Dentro de 10 dias vamos plantar 20 mil mudas no canteiro central." Na sequência, o entorno da Lagoa do Taquaral também vai ficar mais colorida. "Vamos plantar nos balões da Heitor Penteado, em frente ao Kartódromo e no Centro de Idosos da Lagoa do Taquaral. A Avenida Lix da Cunha também receberá o projeto. "Na Lix da Cunha vou erguer o canteiro central em cerca de 30 centímetros, plantar as flores e, nos taludes laterais, plantar uma floresta de árvores nativas exatamente como existe na Avenida Aquidabã", explicou Paulella.Os custos com as sementes foram de R$2 mil. "São muito baratas e as mudas produzimos no viveiro com mão de obra de 30 reeducandos e mais um grupo de 10 adolescentes da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). E a partir dessas mudas que estamos cultivando, não vamos mais precisar comprar mais sementes", afirmou. Paulella explica que as mudas são de ciclo curto. Elas vivem cerca de quatro meses e morrem. "Antes de morrer vão dar um pendão de sementes. Elas serão colhidas e vamos fazer novas mudas." Os próprios reeducandos farão a manutenção dos jardins.De acordo com Paulella, o plantio de flores de ciclo curto é muito usual na Europa. "É possível ver em Paris, Frankfurt, na Alemanha. Também é possível ver em Brasília. É trabalhoso mas é muito bonito e o custo com mão de obra é muito pequeno. Além disso, os reeducandos se sentem muito produtivos. É um trabalho que dá muito retorno emocional para eles", afirmou. Ele destacou que apesar do curto tempo, o projeto já teve um retorno positivo. "É impressionante. Plantamos na última sexta-feira, teve manifestação e ninguém mexeu numa muda de planta. É um prova de que população gosta dessas coisas e não depreda porque é bonito", disse.O colorido chamou a atenção das pessoas que passam pelo Largo das Andorinhas. "Flores deixam qualquer espaço mais bonito e dão vida ao ambiente", disse a cerimonialista Rose Márcia Claro Ferreira. A comerciante Camila Cristina Lara trabalha em frente ao local e achou que o cenário melhorou bastante. "Está muito bonita. Espero que as pessoas zelem porque tem muitos que não respeitam." A Pequena Giovana Portapila, de 4 anos, se encantou com o canteiro. "Melhora muito a aparência da cidade, mas outros lugares também precisam desse cuidado", disse a mãe Khaty Cupa.

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