Delegacia registra seis boletins na região do Jd. Proença
Jefferson Eric dos Santos é acusado de roubar condutores de Uber (Divulgação)
Um pintor de 20 anos foi preso temporariamente ontem, em Campinas, suspeito de integrar uma quadrilha que assalta motoristas, inclusive de Uber, no intuito de pegar pertences como celulares, bolsas, dinheiro e relógios. Segundo a polícia, são seis boletins de ocorrência registrados em um período de quatro meses, só na região do Jardim Proença. Jefferson Eric dos Santos foi identificado por policiais civis do 10º Distrito Policial (DP), após um assalto a uma professora, de 50 anos, no começo do mês passado, na Rua Afonso Pena, Jardim Proença. Segundo o chefe de investigação, Marcelo Hayashi, o suspeito age sempre à noite, entre 18h e 23h, na região do Jardim Proença, Cambuí e Jardim Amazonas. Ela atua com dois comparsas que ainda não foram identificados. Segundo Hayashi, os criminosos são oportunistas e abordam às vítimas chegando em casa ou parados em semáforos. Eles andam armados e obrigam o motorista a deixar os objetos no veículo. “As vítimas estão sempre sozinhas”, falou o chefe de investigação. O carro da vítima é sempre levado, mas acaba sendo abandonado em locais próximos da ação criminosa. Santos foi preso por três dias com base em mandado de busca, apreensão e prisão, no Jardim São Fernando, expedido pela 5ª Vara Criminal. Os investigadores identificaram Santos a partir da apreensão de um documento esquecido dentro de um Honda City, roubado da professora no dia 4 de maio. Na época, o carro foi abandonado pouco tempo depois do crime e no interior dele foi localizada uma carteira de identidade, cujo dono está sendo investigado. E foi por ele que os policiais civis chegaram a Santos. Na casa dele foram localizados e apreendidos diversos celulares e um notebook que serão alvos de investigações para tentar localizar seus proprietários, já que a família do suspeito não conseguiu comprovar a procedência dos equipamentos. Os investigadores esperam que mais vítimas procurem a delegacia para reconhecimento do suspeito, e com isso ser solicitada a prisão preventiva.