A t?cnica de enfermagem, Priscila Rosa Avelino, est? feliz da vida (Importação)
A satisfação estava estampada no rosto da técnica em enfermagem Daiana Ribeiro, do Gastro Centro da Unicamp, enquanto aguardava na fila sua vez de receber a dose da Coronavac, que está sendo aplicada desde segunda-feira em todos os trabalhadores da saúde que atuam na universidade.
Moradora em Sumaré, ela não escondia a alegria de estar entre esses profissionais, lembrando que, por conta do contato com pacientes com Covid positivada, integra o grupo prioritário de imunização.
Garante que aguardava ansiosa a liberação da vacina que lhe traria mais tranquilidade na lida diária com pacientes, já que uma de suas funções é atuar em exames endocópicos de urgência, inclusive de positivados.
¨Somos orientadas a nos paramentar com os equipamentos de segurança e sabemos da importância de usá-los. Ainda assim bate um certo receio. Tenho filhos pequenos e medo de contagiá-los. Quando atendo paciente com Covid, procuro me isolar quando chego em casa", conta.
Assim como Daiana, a também técnica em enfermagem do Gastro Centro, Priscila Rosa Avelino, de 43 anos, se disse animada por ter chegado a sua vez de receber a Coronavac. Diz até mais: que não via a hora que chegasse a sua vez de estender o braço para receber a dose.
"Usamos todos os equipamentos de proteção para evitar o contágio. Temos eles todos às disposição. Apesar disso, já ter sido vacinada aumenta nossa segurança, promove tranquilidade. Tenho um filho asmático e sempre me preocupei com a possibilidade de me contaminar e transmitir a Covid-19".
A ansiedade agora, ela assegura, é para receber a segunda dose, já marcada para o dia 9 de fevereiro. Deste modo ela se sente mais próxima do dia em que poderá abraçar seus parentes mais velhos, de quem tem mantido distância desde o início da pandemia, como orientam os médicos e especialistas.
Aos 58 anos e hipertenso, Paulo Eduardo Cerri, da Odontologia do Centro de Saúde da Comunidade (CeCom) da Unicamp, estava atualmente com grande expectativa de que sua vez de ser imunizado chegasse rapidamente. "Me sinto muito feliz por ter atuado nesta linha de frente e ter chegado até aqui sem problemas. Com a vacina, o sentimento é de chegada ao fim de uma corrida tensa.
Os três trabalhadores da Saúde da Unicamp reforçam a necessidade de todas as pessoas tomarem a vacina. Consideram o desenvolvimento da Coronavac uma grande vitória. E garantem "que não dói nada recebê-la e. mais que isso, que estar imunizado pode, de certo modo, representar o retorno a uma vida mais normal possível".