Pesquisa realizada junto aos executivos de finanças das empresas associadas ao Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (Ibef) Campinas apontou que 89% dos entrevistados acreditam na melhora da situação econômica do País em função do novo governo em 2019. Para o presidente do Ibef-Campinas, Marcos Ebert, essa expectativa positiva dos executivos de finanças está diretamente ligada “a realização pelo novo governo, da reforma da previdência, a simplificação no recolhimento de tributos e a desoneração da folha de pagamento e sua substituição por outro tributo, que faça com que o emprego não seja tão caro”. Junto com as pesquisas foram apresentados à Imprensa, os ganhadores do Prêmio Equilibrista e Destaques 2018, entregues pelo Ibef-Campinas. O Equilibrista 2018 é o diretor de finanças para a América Latina da Kion Group, Ricardo Eguchi. Foram premiados como Destaques – Benteler Automotive, Arcel Empreendimentos e Participações e Instituto Educacional Dona Carminha. Para o Equilibrista 2018, Ricardo Eguchi, o otimismo dos executivos de finanças para 2019, está ligado também aos cenários macroeconômicos – “o novo governo federal e o comportamento do mercado externo”. Outro ponto destacado pelo executivo de finanças é a expectativa do mercado “com o saneamento do déficit público, que está atrelado ao grau de investimento do País”.Ainda de acordo com a pesquisa, 51% dos executivos estimaram que o PIB em 2019 fique acima de 2%, para 33% entre 1 e 2% e para 16% entre zero e 1%. A manutenção da política atual de metas de inflação adotadas pelo Banco Central foi considerada positiva de 75% dos executivos. Consideraram negativa 17% e neutra 8%. Na questão das reformas prioritárias do próximo governo, 55% dos executivos apontaram a da previdência, 32% indicaram a tributária e 13% a política. Sobre os fatores na visão da empresa, que mais impactarão os negócios em 2019, as respostas foram: Guerra comercial China-USA – 40%, elevação mais rápida dos juros – 30%, política externa – 21% e crise da Argentina – 9%.A pesquisa foi respondida por 75% dos 300 associados da Regional Campinas do Ibef.
