O prefeito de Paulínia, José Pavan Junior (PSB), tomou posse terça-feira (1º) e enfrentou protesto
José Pavan Júnior, prefeito de Paulínia (Edu Fortes/AAN)
O prefeito de Paulínia, José Pavan Junior (PSB), tomou posse terça-feira (1º) e enfrentou protesto de um grupo de manifestantes que apareceu pela manhã na frente do Teatro Municipal, onde ocorreu a cerimônia. Em entrevista aos jornalistas, ele prometeu retomar o Festival de Cinema em 2013 e disse ser vítima de sabotagens políticas para que sua Administração fosse prejudicada.
Pavan assume seu terceiro mandato. Ele ficou em segundo lugar na disputa de outubro, com 34,99% dos votos. O primeiro colocado Edson Moura Júnior (PMDB), com 41,01%, está impedido pela Justiça de assumir a Prefeitura e aguarda recurso em Brasília. Isso porque seu pai, Edson Moura, saiu da disputa na noite que antecedeu o pleito e colocou o filho em seu lugar por estar barrado na Lei da Ficha Limpa. Apesar de a troca ser permitida por lei, a Justiça considerou a atitude como de má fé.
A retomada do Festival de Cinema, realizado no Polo Cinematográfico, entrou no rol de promessas para seu primeiro ano de governo. A 5ª edição, que aconteceria no ano passado, foi cancelada. A justificativa foi a falta de verba e contenção de gastos. Na época, o prefeito chegou a dizer que investiria o dinheiro do festival (R$ 10 milhões) na construção de escolas e em medidas para sanar o déficit de vagas em creche. Em seu discurso, disse que esses problemas estão prestes a serem solucionados e que já reduziu de forma significativa a falta de vagas para as crianças.
O prefeito apontou a busca de recursos na iniciativa privada como uma saída para viabilizar o festival. “A Petrobrás poderá nos ajudar muito, assim como outras empresas também.”
Inaugurado em 2009, o Polo Cinematográfico teve investimento estimado em R$ 490 milhões. A Prefeitura afirma que, apesar de o festival ter sido suspenso, outras atividades como cursos e produções cinematográficas continuaram. Porém, em abril, o Correio flagrou a estrutura em estado de abandono, como salas vazias e estúdios parados.
LEIA MAIS NAS EDIÇÕES DE QUARTA-FEIRA (2) DOS JORNAIS DO GRUPO RAC