REGIÃO

Pavan anuncia 1,4 mil casas populares

De acordo com a Prefeitura, as obras do núcleo habitacional no bairro Saltinho estão previstas para acontecer entre dezembro e janeiro do ano que vem

Bruno Bacchetti
15/05/2015 às 21:47.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:33
Prefeito José Pavan Júnior anunciou a construção das moradias durante inauguração da creche Jandyra Oraggio Salvador, no bairro Vida Nova (  Cedoc/RAC)

Prefeito José Pavan Júnior anunciou a construção das moradias durante inauguração da creche Jandyra Oraggio Salvador, no bairro Vida Nova ( Cedoc/RAC)

Completando 100 dias à frente da Prefeitura de Paulínia, o prefeito José Pavan Júnior (PSB) anunciou a construção de 1.460 casas populares no município. As moradias serão construídas no bairro Saltinho, em uma área conhecida como antigo “acampamento Menezes”. O anúncio foi feito por Pavan na última quinta-feira, durante inauguração da creche Jandyra Oraggio Salvador, no bairro Vida Nova. De acordo com a Prefeitura, o peesebista já se reuniu com a superintendência da Caixa Econômica Federal de Campinas e com representantes do Ministério das Cidades para viabilizar a execução do novo núcleo habitacional na cidade. O início das obras deverá acontecer entre dezembro e janeiro do ano que vem. Além das casas populares, Pavan afirmou, ainda, que serão construídas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), uma na região do Bairro João Aranha e outra no Bairro Coorpelotes, em parceria com o governo federal. A previsão é que as obras tenham início no segundo semestre. Paulínia vive a maior crise política e financeira de sua história e agora tenta retomar a normalidade. Derrotado por Edson Moura Júnior (PMDB) nas eleições de 2012, Pavan foi empossado prefeito no início de 2013 após impugnação da candidatura do peemedebista, que substituiu o pai, Edson Moura, um dia antes do pleito. No entanto, em julho o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a cadeira para Moura Júnior. Pavan retornou ao cargo no dia 6 de fevereiro, depois que o então prefeito foi cassado pela Justiça. Neste período, os presidentes da Câmara Marquinhos Fiorella (PP) e Sandro Caprino (PRB) também assumiram o posto por curtos períodos de tempo. No balanço dos 100 dias no cargo, Pavan diz que pegou a Prefeitura em crise e com uma dívida milionária. “Quitamos R$ 60 milhões de R$ 173 milhões de dívida herdada da administração anterior”, afirmou. O peesebista também citou ações realizadas na área da Saúde. “Pagamos todos os fornecedores da Saúde que comprovaram prestação de serviço à administração e os remédios já começaram a chegar às farmácias da rede municipal de saúde. Entregamos cadeiras de roda e já estamos preparando a compra de novas unidades para sanar os pedidos abertos. Voltamos realizar exames de ultrassom no próprio hospital”, completou. DívidaEm abril, o prefeito convocou entrevista coletiva para apresentar a situação financeira herdada. Entre as maiores dívidas, R$ 22,7 milhões se referem a valores retidos e não repassados ao Pauli Prev (Fundo de Previdência). O administrador também apresentou dados que mostram a não aplicação de 100% da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em 2014, totalizando R$ 13,3 milhões que deixaram de ir para a manutenção do Ensino Fundamental. Já de recursos desviados da saúde, educação e assistência social (parte para o Fundo dos Bombeiros) o valor da dívida alcançou R$ 40,6 milhões.

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