Patrimônios de Campinas ganham identificação

Um conjunto de 29 imóveis, que integram o patrimônio histórico de Campinas, começa a ser marcado esta semana e até o final do mês receberá placas de identificação histórica, segundo previsão da diretora de Turismo, Alexandra Caprioli. Elas informarão os nomes original e popular, a data de construção, a categoria em que se inserem, a data e o número da resolução de tombamento. Terão também QR Code, para o observador acessar as informações históricas da edificação. As placas são parte de um programa de sinalização e identificação de pontos de interesse histórico e turístico iniciado em janeiro, com investimento de R$ 250 mil do Ministério do Turismo, e que será concluído até o final do ano. A proposta, disse, é estabelecer sinalização para o pedestre, ou seja, o morador ou o turista que chega à cidade e pode, sem necessitar de ajuda, conhecer em detalhes os pontos de interesse histórico de Campinas. O programa tem três fases. A primeira ocorreu dentro da Lagoa do Taquaral, com identificação turística. A segunda está em curso, com a instalação dos MUPs — Mobiliário Urbano Permanente. São 21 grandes totens que trazem informações históricas dos dois lados do equipamento, com fotos antigas, e inserem o patrimônio no período em que foi construído e sua importância ao longo do tempo. Na semana passada foram instalados totens no Largo do Rosário, Largo do Pará e há também equipamentos em Joaquim Egídio, Sousas e Largo da Catedral. Hoje serão colocados mais sete. Locais como Bosque dos Jequitibás, Largo do Rosário, Jardim Carlos Gomes, Praça 15 de Novembro e Estação Cultura estão entre os 21 pontos escolhidos para receberem os MUPs. Esses totens substituem os que tinham sido instalados em 2010, mas acabaram sendo destruídos, especialmente no período das grandes manifestações que ocorreram em todo o País contra as altas tarifas do transporte coletivo. A terceira fase também está em curso, com a instalação de totens multiuso, que também trazem informações turísticas e de patrimônio. Seis locais, entre eles a Lagoa do Taquaral, Praça Beira Rio, em Sousas e Estação Ambiental de Joaquim Egídio estão entre eles. Os imóveis que começam a ser demarcados são remanescentes da Campinas Imperial e dos primeiros anos da República, e que formam o rico patrimônio histórico da cidade. A identificação estará em locais como o Palácio dos Azulejos, Jockey Clube, Museu da Cidade, Palácio da Mogiana, Catedral de Campinas, Capela Santa Cruz, Solar do Barão de Itapura, Centro de Ciências, Letras e Artes, Casa da Banda Carlos Gomes, Solar do Visconde de Indaiatuba e Palácio da Mogiana. Segundo Alexandra, os locais foram definidos pela equipe da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC), braço técnico do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). Lista do patrimônio que será identificado 1 - Capela de Santa Cruz 2 - Jockey Clube de Campinas 3 - Residência à Rua Marechal Deodoro (Solar do Barão de Itapura - PUC Central) 4 - Centro de Ciências, Letras e Artes 5 - Escola Estadual Normal Carlos Gomes 6 - Casa da Banda Carlos Gomes 7 - Solar Visconde de Indaiatuba 8 - Palácio dos Azulejos 9 - Escola Ferreira Penteado 10 - Correios 11 - Palácio da Mogiana 12 - Loja Maçônica 13 - Solar do Barão Ataliba Nogueira (Hotel Vitória) 14 - Hospital Irmãos Penteado 15 - Colégio Progresso 16 - Colégio Culto à Ciência 17 - Escola Estadual Orosimbo Maia 18 - Instituto Penido Burnier 19 - Clínica Muraro 20 - 1a Delegacia Geral de Polícia 21 - Santa Casa 22 - Bebedouro 23 - Museu da Cidade 24 - Ponte Metálica do bonde - Sousas 25 - Sub Prefeitura de Sousas 26 - Igreja de Santana - Sousas 27 - Hospital Cândido Ferreira 28 - Subprefeitura de Joaquim Egídio - (Casarão de Joaquim Egídio) 29 - Igreja de São Joaquim e São Roque - Distrito de Joaquim Egídio