Até a manhã desta quarta-feira (19), mais de 60 mil pessoas confirmaram presença no evento
A manifestação prevista para acontecer em Campinas nesta quinta-feira (20), que começou com o mote do aumento da passagem do transporte público (e agora agregou diversas outras reivindicações em sua pauta como corrupção, violência policial, educação e saúde) deve percorrer as principais avenidas da cidade. O grupo deve sair em passeata do Largo do Rosário, no Centro, às 18h, após concentração marcada para o mesmo local para as 17h.
Na página do movimento no Facebook, ocorre uma discussão entre os integrantes para ser definido o trajeto que a passeata deverá percorrer. A princípio, o percurso será: Avenida Francisco Glicério, Avenida Campos Salles, Avenida Senador Saraiva, Avenida Moraes Salles, Rua Irmã Serafina, Avenida Anchieta -concentração em frente À Prefeitura. Existe ainda a possibilidade do grupo percorrer parte da Avenida Norte Sul em um trajeto alternativo que está em votação na própria página do movimento. Até a manhã desta quarta-feira (19), mais de 60 mil pessoas confirmaram presença no evento.
A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) vai disponibilizar, a princípio, 30 agentes da Mobilidade Urbana para orientarem o trânsito durante o tempo da passeata. Mudanças no itinerário das linhas de ônibus que cortam a região central da cidade estão sendo estudadas pela autarquia e devem ser anunciadas ainda hoje.
Nesta terça-feira (18) foi realizada uma reunião entre representantes da Polícia Militar (PM) e da Prefeitura para discutir os preparativos para o protesto. Ficou definido que a PM fará o policiamento a pé na área onde houver manifestações e a Guarda Municipal (GM) vai cuidar da segurança do entorno da Prefeitura. A expectativa é de que a manifestação seja pacífica. E as orientações passadas pelo Secretaria de Segurança à polícia da Capital, como não usar balas de borrachas, sejam cumpridas em Campinas.
O governador Geraldo Alckmin afirmou na segunda (17) em Campinas que o uso de balas de borracha está proibido para conter qualquer manifestação pública.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), anunciou na semana passada a redução da tarifa de R$ 3,30 para R$ 3,20. A redução da tarifa - um desconto de 3% - vale a partir do dia 30.
A manifestação campineira vai engrossar a onda de protestos que reuniu até hoje, em todo o País, cerca de 230 mil pessoas. O primeiro ato aconteceu em São Paulo, na última semana, com a bandeira do Movimento do Passe Livre (MPL) liderando as manifestações. Depois disso, uma nova onda de protestos com um leque de reivindicações mais amplo toma conta das ruas de importantes cidades, em diferentes regiões do Brasil.
Em Campinas, a passeata, que está marcada para sair às 17h do Largo do Rosário, deve contar ainda com a participação de movimentos contra a proposta de "cura gay" aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. (Com informações da Agência Estado)
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