Palmeiras imperiais são retiradas de praça

As cinco palmeiras imperiais que enfeitavam a Praça Guilherme de Almeida, em frente ao Palácio da Justiça, no Centro de Campinas, foram retiradas pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Segundo análises e laudos feitos por técnicos do departamento, as árvores estavam mortas e foram vítimas de um ataque de broca do olho das palmeiras, praga que ataca o palmito desse tipo de árvore, que causou apodrecimento, provocando riscos de queda e acidentes. “Uma equipe técnica de engenheiros agrônomos e biólogos avaliou a fitossanidade das palmeiras imperiais dessas e outras palmeiras da área central. A constatação visual de que as palmeiras estão comprometidas se dá quando há mudança de coloração e queda das folhas”, inforou o DPJ, em nota. As palmeiras eram matrizes e produziram sementes da maioria das palmeiras que está plantada em praças, bosque, jardins e outros espaços de Campinas. As gigantes tinham cerca de 100 anos e somavam 30 metros de altura. Segundo taxistas e comerciantes que atuam na praça, há cerca de três meses, as folhas começaram a cair e a copa de uma delas, considerada a “primeira” da fila, contando do sentido da Avenida Francisco Glicério para o Fórum, caiu por inteira. “Ainda bem que no dia que houve a queda, por ser começo de tarde e um dia quente, não tinha gente por aqui. Foi assustador, pois houve um estrondo e logo em seguida caiu a copa inteirinha”, contou o taxista Odair Poltronieri, de 65 anos, que trabalha há 30 anos no local e tinha um certo apreço pelas palmeiras. “Eu as achava lindas, mas tinham morrido. Tinha que tirar mesmo”, disse. Segundo o DPJ, na próxima semana, novas palmeiras serão replantadas no local. As mudas foram produzidas no Viveiro Municipal.