história de luta

Pai e filho terão benefícios sociais

A Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania informou que vai verificar a situação de Aldeci Silva do Nascimento

Da Agência Anhanguera
correiopontocom@rac.com.br
03/11/2018 às 09:02.
Atualizado em 05/04/2022 às 22:39

A Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania informou que vai verificar a situação de Aldeci Silva do Nascimento, de 45 anos, que foi tema de reportagem especial veiculada nesta sexta-feira (2) no Correio Popular. Morador do Jardim Campituba, ele passa necessidades com o filho de 7 anos e está em busca de um emprego fixo. “Veremos se é possível reinserir a família no benefício em transferência de renda. Também será verificada a situação em relação à necessidade de educação e saúde no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Campo Belo que atende o bairro onde a família reside”, informou a nota da Prefeitura. Aldeci é analfabeto e atualmente vive de bicos em obras. No entanto, o que ganha não garante o sustento da família. Atualmente, para não perder nenhuma oportunidade, ele aceita cobrar menos para executar serviços que, em situações cotidianas, teriam preços bem maiores. Houve caso em que ele assumiu por R$ 600,00 uma empreitada que, no mercado, valia R$ 2,5 mil. O sonho de Aldeci é conseguir um emprego fixo, colocar o filho em uma escola de período integral e também poder pagar um curso de música para Gabriel, além de um tratamento dentário para ele mesmo. O desejo que o menino aprenda a música é tamanha que há 20 dias ele trocou o Monza modelo 1988 que tinha, por um teclado eletrônico usado. “Queria incentivar o Gabriel a tocar. Acho muito bonito” , diz o pedreiro, que não conhece as notas musicais, mas reconhece o som “de ouvido” e procura motivar o menino. “Hoje não posso trabalhar o dia todo porque não tenho com quem deixar o Gabriel e também não tenho condições de pagar alguém para cuidar dele”, contou. O pedreiro chegou a vender uma casa de alvenaria que tinha em um bairro vizinho para pagar dividias que tinha com imposto, água e luz e comprou um terreno no Campituba, onde ergueu a moradia atual. Com a mudança de endereço, o menino perdeu os R$ 170 do bolsa-família que recebia. Para ativar o benefício, ele precisa fornecer a certidão de nascimento, que estragou após molhar. No entanto, ele não tem dinheiro nem para pagar a passagem do ônibus e resolver a situação. Ajuda Quem quiser ajudar, Aldeci e o filho precisam desde material de construção para construir uma escada para dar acesso à rua, pois a casa fica em um terreno de desnível. Precisam até de material de higiene. O menino usa roupa tamanho 10 e calçado 32. O pai, camisa GG e calça 42. O telefone de Aldeci para contato é 9-8828-4526. Os dois moram na Avenida 1, número 909, no Jardim Campituba.

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