Padre Haroldo terá verba R$ 1,6 mi para o 'bolsa crack'

A Instituição Padre Haroldo, em Campinas, irá receber R$ 1,6 milhão por ano do Estado pelo programa Cartão Recomeço para manter cem vagas de internação para pacientes dependentes químicos no Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A entidade já mantinha 11 pacientes em regime de internação pelo programa, desde junho deste ano.O programa, que foi apelidado pela população de “bolsa crack”, tem atendimentos em 11 cidades e custa R$ 4 milhões mensais para o Estado. O tratamento dura seis meses e é liberado somente para dependentes maiores de idade. Pelo sistema, a comunidade terapêutica recebe R$ 45,00 por dia (R$ 1.350 por mês) para tratar o usuário e o dinheiro é repassado diretamente para a entidade. O dependente que quiser participar do programa terá que se inscrever em um centro de atendimento montado na Santa Casa. A equipe de acolhimento criada pela Prefeitura de Campinas será responsável também por fiscalizar como o recurso está sendo empregado pelas entidades. Caberá ao Estado selecionar as instituições que estarão aptas a receber o benefício. O cartão não vai incluir internações compulsórias.O coordenador de prevenção às drogas de Campinas, Nelson Hossri, afirmou que agora a Administração irá fazer uma campanha de divulgação para mais entidades se cadastrarem no programa. A expectativa é que a cidade consiga mais 400 vagas em comunidades até o final do ano. “Temos um teto de 500 leitos para Campinas, que é o suficiente para atender dependentes somente da cidade.”  Veja também Estado anuncia verba para 140 leitos em Campinas Pacote, divulgado por Alckmin, traz como novidade a criação de 25 vagas no Ouro Verde Alckmin dará atenção especial à violência em Barão Geraldo Governador anunciou R$ 8,4 milhões para implantar de 140 novos leitos do SUS em Campinas