PERÍODO SECO

Operação Estiagem começará na próxima segunda-feira

Um dos objetivos da iniciativa é prevenir a ocorrência de incêndios no município, principalmente em áreas de preservação ambiental

Da Redação
29/04/2023 às 09:22.
Atualizado em 29/04/2023 às 09:29
Preocupação da Defesa Civil é proteger a cobertura vegetal, mas também a fauna presente na cidade (Kamá Ribeiro)

Preocupação da Defesa Civil é proteger a cobertura vegetal, mas também a fauna presente na cidade (Kamá Ribeiro)

A Defesa Civil de Campinas dará início à Operação Estiagem na próxima segunda-feira, dia 1º. A previsão de encerramento é no dia 30 de setembro, mas a iniciativa poderá ser prorrogada dependendo das condições climáticas. As ações de prevenção e monitoramento de incêndios serão intensificadas na cidade nos próximos quatro meses, período mais seco do ano, no qual os riscos de focos de incêndio e crise hídrica aumentam, bem como os registros de doenças respiratórias. A Operação Estiagem foi regulamentada pelo Decreto número 22.756. 

Durante esse período, os profissionais acompanham os índices de Umidade Relativa do Ar (URA) e a previsão meteorológica. Também realizam vistorias de campo, com o objetivo de prevenir focos de incêndios em áreas de cobertura vegetal. Essas ações são coordenadas pela Defesa Civil em parceria com um comitê gestor formado por sete secretarias municipais, uma autarquia e uma empresa pública. Os órgãos contribuem para o planejamento, articulação, coordenação, execução e avaliação dos programas, projetos e estratégias de prevenção e controle dos efeitos da estiagem.

O coordenador da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, explicou que as ações são sincronizadas com órgãos da Prefeitura. Quando a temperatura cai para 13ºC ou menos, por exemplo, a Defesa Civil emite um alerta para a Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos para que a pasta tome medidas visando à proteção dos moradores em situação de rua.

Furtado disse que, em termos de preservação ambiental, os incêndios nas áreas de proteção diminuíram, mas houve um crescimento nas áreas urbanas. Ele acrescentou que, nas áreas de preservação, a atenção da Defesa Civil é focada não apenas no patrimônio natural, mas também nos animais.

Nesta edição da Operação Estiagem, além do trabalho rotineiro dos órgãos envolvidos, serão priorizadas as áreas contidas no Plano Nacional para Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção, do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio). Campinas é a primeira cidade brasileira a adotar o plano neste contexto. 

Outro ponto de destaque é a identificação de animais vivos (Primata Não Humano PNH- Macacos) por meio do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A identificação se dá por meio de fotos no SISS-Geo e será feita pelas equipes de vistoria. Furtado destacou que essas atividades são realizadas ao longo do ano, mas que no período entre maio e setembro elas são intensificadas.

"Entre os meses de maio a setembro, como aumenta a probabilidade de queimadas, intensificamos a fiscalização de forma integrada com a Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Secretaria do Verde e demais órgãos da Administração. Tudo para prevenir novas queimadas. O objetivo da Operação Estiagem é minimizar os efeitos da seca. A ideia é desenvolver um trabalho focado na prevenção, algo que está sendo feito desde 1991, ano que a operação teve início. Isso vem funcionando", disse. 

Na Operação Estiagem 2022, foram registrados 232 focos de incêndio no período entre 1º de maio e 30 de setembro. Esse número representa uma queda de 50% em relação a 2021, ano em que foram contabilizados 471 episódios no mesmo período. 

A Defesa Civil de Campinas dará início à Operação Estiagem na próxima segunda-feira, dia 1º. A previsão de encerramento é no dia 30 de setembro, mas a iniciativa poderá ser prorrogada dependendo das condições climáticas. As ações de prevenção e monitoramento de incêndios serão intensificadas na cidade nos próximos quatro meses, período mais seco do ano, no qual os riscos de focos de incêndio e crise hídrica aumentam, bem como os registros de doenças respiratórias. A Operação Estiagem foi regulamentada pelo Decreto número 22.756. 

Durante esse período, os profissionais acompanham os índices de Umidade Relativa do Ar (URA) e a previsão meteorológica. Também realizam vistorias de campo, com o objetivo de prevenir focos de incêndios em áreas de cobertura vegetal. Essas ações são coordenadas pela Defesa Civil em parceria com um comitê gestor formado por sete secretarias municipais, uma autarquia e uma empresa pública. Os órgãos contribuem para o planejamento, articulação, coordenação, execução e avaliação dos programas, projetos e estratégias de prevenção e controle dos efeitos da estiagem.

O coordenador da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, explicou que as ações são sincronizadas com órgãos da Prefeitura. Quando a temperatura cai para 13ºC ou menos, por exemplo, a Defesa Civil emite um alerta para a Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos para que a pasta tome medidas visando à proteção dos moradores em situação de rua.

Furtado disse que, em termos de preservação ambiental, os incêndios nas áreas de proteção diminuíram, mas houve um crescimento nas áreas urbanas. Ele acrescentou que, nas áreas de preservação, a atenção da Defesa Civil é focada não apenas no patrimônio natural, mas também nos animais.

Nesta edição da Operação Estiagem, além do trabalho rotineiro dos órgãos envolvidos, serão priorizadas as áreas contidas no Plano Nacional para Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção, do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio). Campinas é a primeira cidade brasileira a adotar o plano neste contexto. 

Outro ponto de destaque é a identificação de animais vivos (Primata Não Humano PNH- Macacos) por meio do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A identificação se dá por meio de fotos no SISS-Geo e será feita pelas equipes de vistoria. Furtado destacou que essas atividades são realizadas ao longo do ano, mas que no período entre maio e setembro elas são intensificadas.

"Entre os meses de maio a setembro, como aumenta a probabilidade de queimadas, intensificamos a fiscalização de forma integrada com a Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Secretaria do Verde e demais órgãos da Administração. Tudo para prevenir novas queimadas. O objetivo da Operação Estiagem é minimizar os efeitos da seca. A ideia é desenvolver um trabalho focado na prevenção, algo que está sendo feito desde 1991, ano que a operação teve início. Isso vem funcionando", disse. 

Na Operação Estiagem 2022, foram registrados 232 focos de incêndio no período entre 1º de maio e 30 de setembro. Esse número representa uma queda de 50% em relação a 2021, ano em que foram contabilizados 471 episódios no mesmo período. 

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