desvio de verba

Operação da Polícia Civil do DF prende em Campinas

Ex-diretor do Consórcio que administra a Usina Hidrelétrica de Corumbá III, no Estado de Goiás, foi preso ontem em Campinas

Gilson Rei
04/07/2019 às 08:20.
Atualizado em 30/03/2022 às 23:37

Ex-diretor do Consórcio que administra a Usina Hidrelétrica de Corumbá III, no Estado de Goiás, foi preso ontem em Campinas por suspeita de desvio de R$ 7 milhões em contratos de manutenção da Usina, entre os anos 2013 e 2014. A prisão ocorreu durante a Operação Espelho D’Água da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o nome do ex-dirigente preso não foi revelado. Wisley Salomão, delegado-chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, Propriedade Imaterial e Fraudes (Corf), informou que o preso ontem em Campinas é suspeito de ter participado de desvios em contratos da Usina, mas que o personagem principal dessa história é um ex-gestor de Contratos que está foragido. Segundo o delegado, o preso em Campinas deverá contribuir muito com avanço nas investigações. “Ele é peça fundamental porque era quem garantia os desvios de recursos do consórcio. Isso porque esse ex-funcionário se aproveitava do cargo exercido dentro da Usina de Corumbá III para criar empresas fantasmas, que não executavam os serviços, mas recebiam valores”, afirmou. Salomão explicou que o grupo criminoso contratava empresas para fazer o que havia sido estipulado nos contratos, porém repassava quantias muito baixas para elas, ficando com os maiores valores. Além do ex-diretor da Usina Corumbá III, detido em Campinas, foram presas outras três pessoas. Uma em Aparecida de Goiânia; outra em Luziânia; e uma terceira no Guará, no Distrito Federal. Essas pessoas poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além dos quatro mandados de prisão, a PCDF cumpriu outros seis de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo e Goiás. As ações objetivaram coletar provas dos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento, associação criminosa e lavagem de dinheiro, tendo como vítima o Consórcio Empresarial Corumbá III — que é responsável pela exploração e administração da Usina Hidrelétrica de Corumbá III.

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