ELEIÇÃO 2020

Oito partidos estão com pré-candidatos definidos

As legendas definirão as coligações partidárias e seus candidatos a prefeito nas convenções

Maria Teresa Costa
24/11/2019 às 14:53.
Atualizado em 30/03/2022 às 13:33

Oito partidos estão com pré-candidaturas definidas a prefeito de Campinas em 2020. Pelo menos 12 partidos deverão lançar candidatos próprios para chegar ao Palácio dos Jequitibás. Pela legislação eleitoral, as legendas definirão as coligações partidárias e seus candidatos a prefeito nas convenções que devem ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto do próximo ano. Nessas convenções, os pré-candidatos atuais poderão, ou não, ser confirmados. Em Campinas, o MDB, PV, Cidadania, PSD, Podemos, PRTB, PSL e PTB lançaram seus candidatos. Vários partidos esperam pelo apoio do prefeito Jonas Donizette (PSB) que tem, no seu secretariado, nomes que desejam se lançar à Prefeitura. Ele disse que deu ampla liberdade aos integrantes do governo para se lançarem à eleição de 2020, mas avisou que o governo terá um candidato e não vai pulverizar apoios. Legendas que integraram o arco de alianças que o elegeu trabalham para ter candidatura própria em 2020, mas de olho na possibilidade de coligação. Em 2020, só será possível coligação para candidaturas majoritárias. O PV tem pré-candidato desde fevereiro, definido em reunião do diretório municipal. O secretário do Verde, Rogério Menezes, que preside o partido em Campinas, teve sua pré-candidatura referendada há poucos dias, em reuniões das executivas nacional e estadual. A pré-candidatura do PSL foi definida pelo diretório nacional, que indicou André Ribeiro, ex-presidente local do partido, mas a direção municipal não o reconhece como candidato. O ex-reitor da PUC-Campinas, Eduardo Coelho, é o pré-candidato do MDB a prefeito em 2020. Ele terá até fevereiro para viabilizar seu nome na disputa. Se não conseguir, o diretório definirá no próximo ano um nome. O presidente da legenda, Arnaldo Salvetti, abriu mão da disputa nesse primeiro momento e deve sair candidato a vereador. O ex-reitor da PUC-Campinas, Eduardo Coelho, é o pré-candidato do MDB a prefeito em 2020. Ele terá até fevereiro para viabilizar seu nome na disputa. Se não conseguir, o diretório definirá no próximo ano um nome. O presidente da legenda, Arnaldo Salvetti, abriu mão da disputa nesse primeiro momento e deve sair candidato a vereador. O PTB definiu a Delegada Terezinha como pré-candidata. Uma ala do partido em Campinas estava refratária à indicação, que foi estabelecida pelo diretório estadual. Mas depois de manifestação pública do presidente estadual, Campos Machado, a situação foi apaziguada. Campos chegou a publicar que "a candidatura à Prefeitura de Campinas tem nome e sobrenome" e que eventuais coligações e acordos têm de deixar claro que a é Teresinha de Carvalho. O Cidadania definiu, no início do mês, que o secretário de Desenvolvimento Econômico e vereador licenciado André Von Zuben, é o candidato do partido a prefeito. Von Zuben preside a legenda em Campinas. O empresário Rogério Parada filiou-se ao PRTB em outubro e assumiu a presidência local da comissão provisória do partido. Na semana passada, em reunião com o presidente nacional do partido, Levy Fidélix, seu nome foi referendado para concorrer à Prefeitura em 2020. Já o PSD terá como candidato o ex-vice-prefeito Guilherme Campos. Com a definição, ocorrida no primeiro semestre, outros dois nomes da legenda, que segundo corre nos bastidores devem sair candidatos a prefeito, Artur Orsi e o vereador Tenente Santini, devem mudar de partido no próximo ano, para poderem viabilizar suas candidaturas. O PSC tem, por enquanto, o vereador Carmo Luiz como pré-candidato, mas o presidente do partido, Professor Campos afirmou que até o final do ano outros nomes surgirão. A previsão é que o partido tenha definição até março, após ouvir o prefeito, já que o PSC é base de sustentação de Jonas desde 2012. Já o Podemos tem como pré-candidato o vereador Nelson Hossri. Gastos Na próxima eleição, os candidatos poderão gastar na campanha o mesmo limite de 2016 corrigido pela inflação. Na última eleição, o limite de gastos dos candidatos a prefeito foi de R$ 4,4 milhões. Quem entrar na disputa poderá se autofinanciar em até 10% do limite de gasto e as doações poderão ser feitas apenas por pessoas físicas, mas serão limitadas a 10% dos seus rendimentos no ano anterior à eleição.  

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