Observatório de Campinas flagra queda de meteoro
Segundo o astrônomo Júlio Lobo, diretor do Observatório, pela imagem não foi possível saber onde o corpo celeste caiu e, muito menos, detectar informações suficientes para estimar o tamanho
Júlio Lobo, diretor do Observatório, explica que não foi possível saber onde o corpo celeste caiu nem estimar o seu tamanho: fenômeno comum (Divulgação)
O Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini registrou, na noite de segunda-feira, a imagem da queda de um meteoro. A gravação foi feita às 23h15 e o aerólito pôde ser visto apenas por quem estava nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Segundo o astrônomo Júlio Lobo, diretor do Observatório, pela imagem não foi possível saber onde o corpo celeste caiu e, muito menos, detectar informações suficientes para estimar o tamanho. Conforme o especialista, os meteoros nada mais são do que restos de cometas e asteroides que entram com muita velocidade na atmosfera. Ele conta que a queda de um aerólito é muito mais comum do que as pessoas imaginam. “Toda a noite a Terra recebe cerca de 100 toneladas desses detritos. Porém, em 95% dos casos, eles acabam se perdendo no meio da queda, enquanto a grande maioria dos 5% cai nos oceanos. É muito difícil que um deles atinja uma casa ou uma área com muita habitação. Tanto, que quando isso acontece, vira noticia em todos os lugares”. De acordo com Lobo, quem avistar ou gravar imagens de um meteoro pode entrar em contato com o Observatório de Campinas pelo telefone (19) 3298-6566.
