Paradas de ônibus do eixo da Avenida Ruy Rodriguez sofrem novas alterações
Medida já afeta treze linhas que trafegam nesta região, que se estende pela futura Estação Santa Lúcia (Matheus Pereira/AAN)
Quatro pontos de ônibus que ficavam no eixo da Avenida Ruy Rodrigues, na altura do Jardim Alvorada, em Campinas, foram transferidos para as vias marginais na manhã de ontem. A mudança se deve a continuação das obras do Corredor BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês), no distrito de Ouro Verde. Nas imediações deste trecho será construída a Estação de Transferência Santa Lúcia. São dois pontos localizados no sentido bairro/centro e dois no sentido contrário. A medida afeta treze linhas que já trafegam pela avenida, na região do hipermercado Extra, desde o dia 23 de abril, com o início das obras no local. As alterações estavam programadas para o dia 28 de maio, mas por conta da greve dos caminhoneiros foram adiadas para o início deste mês. Segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), nessa nova fase, as obras se estendem da futura Estação Santa Lúcia até a proximidade da Rua Dra. Joana Zanaga Aboim Gomes, mais ou menos duas quadras. No local, além da estação de transferência, ocorre a construção de uma ponte sobre o rio Capivari, no entroncamento com a Rua Antônia Ceregatti Albieri. A Emdec adotou medidas operacionais, como monitoramento dos agentes de mobilidade na região e reprogramação de semáforos. O estacionamento e a parada de veículos nas marginais de Avenida Ruy Rodrigues estão proibidos. O cruzamento que existia no local, saindo do Jardim Márcia, foi fechado. A empresa programou desvio pelas vias Antônia Ceregatti Albieri, Maria Anna Cremasca Levantesi, Amoreiras, João Batista Alves da Silva Telles, Fausto Elisiário Ciribelli, Nelly Bontore e novamente a Amoreiras, no sentido bairro. A rota de desvio tem 5,06 km. A rota normal pela região de obras tem 3,56 km de extensão. A Avenida Ruy Rodrigues tem uma circulação média diária de 42,9 mil veículos. "Apesar de todo o transtorno, estamos na expectativa. É muito gostoso ver essas mudanças por aqui. Já vimos tantas. E cada vez que há mudanças é para melhor", disse a aposentada que se identificou apenas por Aparecida e mora em frente ao trecho de mudança. Ela e um casal de irmãos moram no local desde 1974.