As obras do BRT (Bus Rapid Transit) atingiram o marco de 40% de vias pavimentadas. No total, os três corredores
As obras do BRT (Bus Rapid Transit) atingiram o marco de 40% de vias pavimentadas. No total, os três corredores — Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral — somam 36km. O mais avançado, segundo o secretário municipal de Transporte e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, é o Corredor Ouro Verde, onde estão em andamento 85% das obras consideradas pesadas, como drenagem, terraplenagem, preparação do piso (compactação), contrapiso e pavimentação, e cerca de 25% dos 14,6km do trecho estão com a pavimentação concluída. Segundo Barreiro, a expectativa é que a partir de junho de 2019, alguns trechos sejam liberados para o sistema convencional. A conclusão do projeto está prevista para 2020, quando o sistema passará a funcionar em sua totalidade. “A fase mais crítica do BRT será no ano que vem, pois vamos ter que acelerar. Neste ano trabalhamos a parte mais complicada do projeto, pois passamos quase quatro meses na execução do projeto. Foi nos últimos oito meses que a obra acelerou”, disse Barreiro. Segundo o secretário, o pesado da obra do BRT já está bem avançado e há muitos trechos concluídos, faltando apenas o acabamento, como iluminação, paisagismo e estrutura das estações. Essa fase, segundo Barreiro, ficará somente para o final de toda a obra de pavimentação, para evitar vandalismos. “Paralelamente estamos trabalhando a obra de arte, que são as pontes sobre rios, córregos e viadutos. Deixamos a estação e a pavimentação do trecho na região central e que fará parte do Corredor Campo Grande para o final”, disse. A obra do Corredor Campo Grande começou no Jardim Florence e segue sentido Centro. A fase com pavimentação já está próxima ao pontilhão da Rodovia dos Bandeirantes, na região do Jardim Ipaussurama. “Não há atrasos nas obras. Tudo está dentro do cronograma. O principal já está bem avançado, que é o grosso, a pavimentação. O resto é complemento da obra”, disse Barreiro. Apesar das queixas de motoristas e moradores em relação ao trânsito caótico e transtornos em certos trechos, o secretário garante que as reclamações não chegou à Emdec. Inclusive, ele disse que foi disponibilizado desde o início das obras o telefone 118 para reclamação da população sobre o BRT. “São poucas as reclamações. As pessoas estão entendendo e elogiando. Em breve essas obras vão se reverter em benefícios para todos. Haverá um grande ganho, não só para o transporte público, mas geral”, enfatizou o secretário. Os três corredores BRT têm custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6km, com tempo total de obras, iniciadas neste ano, de três anos. Pelo projeto, o BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O BRT Campo Grande terá 17,9km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos). O BRT Ouro Verde terá 14,6km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos). Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.