Número de latrocínios dobra no 1º semestre em Campinas

O número de latrocínios, mortes durante assaltos, dobrou em Campinas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2014. Enquanto que no ano passado fora quatro casos, em 2015 os latrocínios saltaram para oito, segundo indicadores da criminalidade divulgados nesta segunda-feira (27) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Outro crime que também aumentou na cidade foi o de roubo a bancos. No ano passado foi um assalto no período, enquanto neste ano foram quatro casos. Homicídios também aumentaram, saltando 74 no ano passado para 76 neste ano no primeiro semestre. Segundo o chefe de investigações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Marcelo Hayashi, os números de latrocínios na cidade são preocupantes e por causa deste aumento a delegacia já colocou como crime de prioridade. “Todos os casos de latrocínio estão sendo investigados e estamos sendo criteriosos nas apurações. Há casos que tudo indica ser homicídio, mas só teremos a confirmação com a prisão dos autores”, disse Hayashi. “Estamos dando uma maior atenção para os latrocínios até porque precisamos dar uma resposta rápida para a sociedade e também entender a razão desse aumento”, comentou o chefe de investigação. Roubo a bancosOs roubos a bancos também aumentaram em Campinas neste primeiro semestre. Foram quatro casos contra um no mesmo período de 2014. Em todas as ações, os bandidos usaram marretas para quebrar o vidro ao lado da porta giratória e renderam funcionários e clientes. O último roubo a banco registrado e computado na estatística foi do Bradesco na Ceasa. O assalto ocorreu em horário de almoço e a maior parte da quadrilha já foi presa. Os criminosos renderam trabalhadores e clientes do local e agrediram funcionários do banco. O bando fugiu com o malote. Quedas Em contrapartida, o balanço da SSP mostra que estupros, roubos e furtos apresentaram quedas. Ainda de acordo com o levantamento, a polícia bateu recorde de flagrante por tráfico de entorpecentes em junho e de prisões em ambos os períodos — semestral e mensal. Na contramão da alta no período, os estupros tiveram uma queda significante. Em números absolutos, os casos passaram de 434 para 107, uma diminuição de 327 casos. O roubo de carga, segundo a SSP, caiu de 128 no ano passado para 103 neste ano.