AGILIDADE E SEGURANÇA

Novos bairros recebem equipamentos para a coleta mecanizada de lixo orgânico

Instalação dos primeiros dos 1,4 mil novos contêineres começou há cerca de duas semanas no Jd. Chapadão, Botafogo e Bonfim

Da Redação
11/04/2024 às 08:38.
Atualizado em 11/04/2024 às 08:38
Estão previstos 1,4 mil novos contêineres distribuídos em vários bairros, como este na região do Botafogo; Jardim Leonor, Nova Campinas e Ponte Preta serão os próximos contemplados com os equipamentos (Alessandro Torres)

Estão previstos 1,4 mil novos contêineres distribuídos em vários bairros, como este na região do Botafogo; Jardim Leonor, Nova Campinas e Ponte Preta serão os próximos contemplados com os equipamentos (Alessandro Torres)

A instalação de mais 1,4 mil contêineres para a coleta mecanizada de lixo orgânico domiciliar começou em bairros como Botafogo, Jardim Chapadão e Bonfim há cerca de duas semanas. As novas unidades serão somadas aos 5,1 mil contêineres da coleta mecanizada que já funcionam na cidade desde 2014, totalizando cerca de 6,5 mil equipamentos. Avenidas e ruas do Jardim Leonor, Nova Campinas e da Ponte Preta serão as próxima que receberão os coletores de lixo.

O secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explicou que nestes primeiros dias após a instalação dos novos equipamentos, o serviço de coleta está em fase de transição.

"Embora tenha sido instalada a coleta mecanizada, a coleta do modo anterior continua sendo feita. Neste período, os moradores estão sendo orientados, por meio de panfletos, de que a coleta será mecanizada e o lixo deverá ser depositado no contêiner."

A partir da próxima segundafeira, dia 15, as vias que já receberam os contêineres nos primeiros bairros beneficiados passarão a contar somente com a coleta mecanizada. Até abril, os seguintes bairros de Campinas já contavam com o serviço: Cambuí, Centro, Chácara Primavera, Taquaral, Jardim Proença, Ponte Preta, Vila Itapura, Vila Lemos, Jardim Bela Vista, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Parque Taquaral, Vila Nova, Jardim Baronesa, Fazenda Rural Santa Cândida, Parque dos Jacarandás, Guanabara e os distritos de Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio. 

VANTAGENS

Na análise do secretário municipal, o sistema de coleta mecanizada consegue otimizar e agilizar o serviço. "O lixo pode ser depositado no contêiner a qualquer momento dia, há menos contato humanos com os resíduos, evita que seja remexido por animais. Não fica molhado pela chuva e evita que os sacos sejam rasgados e o lixo se espalhe pela rua ou seja levado pela água às bocas de lobo, o que pode causar entupimento", enumerou Paulella ao abordar as vantagens do sistema.

A coleta mecanizada foi implementada em Campinas em agosto de 2014. Os contêineres têm rodinhas, tampa e trava e permanecem em pontos prédeterminados das vias. Quando o caminhão de lixo passa pela via, o contêiner é acoplado ao veículo e os resíduos são despejados no interior.

VANDALISMO

Na terça-feira da semana passada, dia 2 de abril, um contêiner deste primeiro lote que está sendo distribuído pelos novos pontos foi vandalizado no Jardim Chapadão, na Rua Barbosa de Andrade. A Prefeitura divulgou que colocaram fogo no equipamento. Para prevenir e coibir ações como essa, quem observar qualquer ato de vandalismo contra os contêineres, ou demais equipamentos públicos, pode acionar a Guarda Municipal por meio do número 153.

Como gestora de boa parte dos equipamentos abertos, de uso ao ar livre e nas ruas, como parques, praças, iluminação, academias, parquinhos, árvores, bocas de lobo, entre tantos outros, a Secretaria estimou que os gastos para reparar os danos por vandalismo chegam a R$ 1 milhão por ano, incluindo a compra de materiais e de horas de trabalho. 

Os itens mais vandalizados sob a gestão da Secretaria de Serviços Públicos, além dos contêineres de coleta mecanizada e de recicláveis, são lixeiras, placas informativas nos parques, equipamentos de parque infantil e de academia ao ar livre, peças de banheiros públicos, como torneiras, pias e vasos sanitários, árvores e mudas, grades de boca de lobo e tampas de poço de inspeção.

Ernesto Paulella explicou que o valor gasto na compra de materiais e de horas de trabalho para recuperar os bens danificados poderiam ser aplicados em outros projeto da cidade. “Com esse recurso, poderíamos fazer outras obras ou implementar projetos importantes para a cidade", destacou o secretário no ano passado.

Os frequentes atos de vandalismo fizeram com que a Prefeitura adotasse, em fevereiro, a medida de substituir lixeiras de plástico, chamadas de papeleiras, por recipientes de concreto que são muito mais duráveis e resistentes do que os de plástico. A estimativa é que 150 papeleiras de plástico eram vandalizar por mês, cinco por dia.

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