Interrupção gerou transtornos aos usuários (Kamá Ribeiro)
Motoristas do transporte público de Campinas realizaram mais um ato de paralisação na madrugada e manhã de terça-feira (6). Os veículos da VB 1, que opera na região do Ouro Verde e Campo belo, VB 3, que faz as linhas na região dos Amarais, Barão Geraldo e Abolição, e Expresso Campibus, que opera na região da Vila Padre Anchieta, Jardim Florence e Boa Vista, não saíram das garagens das 4h às 6h. Juntas, elas transportam de 15 a 20 mil passageiros no horário da manhã, de segunda a sexta-feira.
A interrupção gerou transtornos aos usuários que, em meio à manhã chuvosas esperavam os ônibus com atraso. Muitos tiveram que recorrer a aplicativos de transportes. Este é o terceiro ato de paralisação dos motoristas do transporte público de Campinas. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) conseguiu uma liminar na Justiça para conter os bloqueios, porém a decisão não foi acatada pelos manifestantes.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região, os trabalhadores reivindicam um reajuste de 15% nos salários, o mesmo percentual recebido pelos motoristas dos ônibus fretados.O índice oferecido pelas empresas é o de 9%, parcelado até fevereiro do ano que vem. De acordo com a categoria, há um ano e meio não há correções no valor.
Em nota, a Emdec informou que, para não afetar as operações, colocou nas ruas ônibus do Plano de Ação Especial em Situação de Emergência (Paese). "No início da manhã desta terça-feira, a operação do sistema de transporte público coletivo municipal ficou comprometida por conta do impedimento de saída de ônibus da garagem das empresas VB1 (área azul-clara), VB3 (área verde) e Campibus (área vermelha). Imediatamente, a Emdec colocou em operação o Paese, utilizando ônibus de outras empresas e cooperativas do sistema complementar para atender as principais linhas prejudicadas."
