convênio

Nova Odessa vai monitorar água do Ribeirão Quilombo

Nova Odessa será a primeira cidade da Região Metropolitana de Campinas a monitorar a qualidade da água do Ribeirão Quilombo, segundo Ricardo Ongaro

Da Agência Anhanguera
16/10/2018 às 07:50.
Atualizado em 06/04/2022 às 16:19

Nova Odessa será a primeira cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC) a monitorar a qualidade da água do Ribeirão Quilombo, segundo Ricardo Ongaro, diretor-superintendente da Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa (Coden). Por meio da autarquia, a Prefeitura firmou um convênio com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que lhe permite ter acesso ao sistema de informação InfoÁguas. Ongaro informou que os dados referentes à coleta serão abastecidos no banco da empresa mensalmente. Para tal, “serão instalados dois pontos de coleta de água no manancial, um deles dentro da própria Estação de Tratamento de Esgoto Quilombo e o outro mais à frente, nas imediações da ponte que passa pela Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304)”. O sistema de informação InfoÁguas é uma iniciativa da Cetesb, que visa disponibilizar informações sobre a qualidade das águas do Estado de São Paulo. No Quilombo, ao todo são 9 pontos de coleta. Por meio do sistema, os usuários têm acesso aos índices de qualidade das águas superficiais e aos resultados dos parâmetros analisados sistematicamente pela Cetesb em seu Programa de Monitoramento de Águas Superficiais. O Consórcio das Bacias dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari (PCJ) informou em agosto que, se recuperado, o manancial, que se encontra extremamente poluído, poderá fornecer água para cerca de 700 mil pessoas. A meta é promover o ribeirão da classe 4 para 3. Assim, o ribeirão passará a atender resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que determina através dessa métrica o uso da água de cada rio com base na qualidade. O custo para revitalização é estimado em quase R$ 200 milhões. A recuperação do ribeirão foi diagnosticada como complexa pelos técnicos e engenheiros do PCJ. Isso, porque o córrego tem apenas 54,7km de extensão e vazões médias de 5,5m³/s. A condição não permite que ele limpe naturalmente as águas durante o trajeto do corpo d’água. Outro agravante é que grande parte do curso está situada em área urbanizada. Entre as ações necessárias, o estudo do PCJ aponta ser necessário o plantio de 585 mil mudas nativas, que impactariam na recuperação de matas ciliares e afluentes. Essa medida deve demandar recurso de aproximadamente R$ 12 milhões. Além disso, precisam ser feitos 11 reservatórios de macrodrenagem e contenção de cheias. Para tal, o investimento deve ficar em torno de R$ 184 milhões.

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