SUMARÉ

Nova ameaça aumenta tensão no transporte

Motorista de ônibus denuncia perueiro por conflito nas ruas

Da Agência Anhanguera
15/06/2018 às 07:24.
Atualizado em 28/04/2022 às 12:48
Polícia Civil contabiliza pelo menos 20 boletins contra condutores de van (Leandro Torres/AAN)

Polícia Civil contabiliza pelo menos 20 boletins contra condutores de van (Leandro Torres/AAN)

O clima tenso entre os perueiros e os motoristas do transporte coletivo de Sumaré parece não ter fim. Isso porque, um dia depois da Prefeitura garantir a segurança dos trabalhadores, um novo Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado, desta vez, no 1º DP da cidade. A vítima foi outro motorista da Viação Ouro Verde, que procurou a polícia após sofrer ameaça por um perueiro, na tarde da última quarta-feira. De acordo com a notificação, o motorista foi ameaçado depois que ultrapassou o veículo do agressor, durante o seu trajeto em direção ao Terminal Centro. Enfurecido, o perueiro começou a falar ofensas e efetuou duas manobras arriscadas na via, com o intuito e obstruir a passagem do coletivo. Ao não conseguir, ele teria dito, ainda com os veículos em movimento, que acertaria as contas com ele no ponto final do seu trajeto. Quando chegaram no terminal, o condutor da van, seu cobrador e o proprietário da lotação - pessoa conhecido como Liminha - se posicionaram na porta de saída do ônibus, ameaçando diretamente a vítima, que com medo de ser agredida, optou por permanecer no interior do ônibus. Desde a semana passada, após uma agressão do perueiro João Paulo Dela Coleta contra uma motorista, caso que ganhou notoriedade em nível nacional, uma série de perseguições e agressões a motoristas e funcionários Ouro Verde, empresa com a qual disputam o domínio das linhas, vieram à tona. As investigações revelaram que desde 2013, pelo menos 20 boletins de ocorrência na Polícia Civil. Com medo de novas agressões, os motoristas de ônibus do transporte público de Sumaré sequer saíram da garagem na terça-feira. O pânico, fez a Prefeitura se pronunciar sobre o assunto e afirmar que garantiria a segurança dos motoristas da frota. Promessa, que como foi relatada acima, não se concretizou. Com isso, o clima que já é tenso há alguns anos, tende a esquentar, depois do ocorrido na última quarta-feira.

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