Monumento-túmulo

Nosso maestro rege o ritmo da cidade

Uma figura feminina, também em bronze, representa Campinas, na concepção de Rodolfo Bernadelli

Agência Anhanguera de Notícias
13/07/2019 às 22:46.
Atualizado em 30/03/2022 às 19:33

Monumento-túmulo de granito ostentando em corpo inteiro a estátua em bronze do maestro, que se apresenta em atitude de regente de orquestra. Na base, uma figura de mulher, também em bronze, representa a cidade de Campinas. Obra do escultor Rodolfo Bernadelli fica na Praça Bento Quirino, próximo ao marco zero de Campinas. Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas em 11 de julho de 1836. Filho e irmão de maestros, desde cedo revelou seus pendores musicais. Estimulado e amparado pelo Imperador D. Pedro II, frequentou o Conservatório Musical do Rio de Janeiro. Em 1861 regeu sua primeira ópera A Noite do Castelo. Ainda no Rio de Janeiro compôs a sua segunda ópera, Joana de Flandres (1863), obtendo, então, uma bolsa para poder estudar na Itália. Diplomou-se como maestro-compositor no Conservatório de Milão em 1866. Alcançou o ápice da carreira artística com sua ópera O Guarani, levada à cena no teatro Scala de Milão, em 1870. Escreveu ainda notáveis peças musicais, como as óperas Fosca (1873), Salvador Rosa (1874), Maria Tudor (1878), O Escravo (1.889), Condor (1891) e o poema Colombo (1892). É considerado o maior gênio musical das Américas. Morreu em Belém do Pará em 16 de setembro de 1896, sendo seu corpo conduzido para Campinas e enterrado em seu monumento-túmulo em 2 de julho de 1905.

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