Mulher baleada é transferida da UTI

A mulher de 37 anos baleada após ser feita refém por um dos bandidos que assaltou o Aeroporto Internacional de Viracopos, quinta-feira passada, no residencial Campina Verde, deixou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa. Ela foi levada para o quarto no começo da tarde de ontem e segue evoluindo bem aos ferimentos causados por um disparo de arma de fogo.  No dia do roubo ao carro forte no Aeroporto de Viracopos, a mulher foi feita refém por um dos assaltantes que invadiram a casa dela para se esconder da Polícia. Cercado, ele manteve ela e a filha dela, de 10 meses, sob a mira de um revólver por cerca de três horas. O bandido foi morto por um sniper do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e a mulher foi atingida na região lombar e no fígado por um tiro, no mesmo momento em que o criminoso foi abatido. O bebê saiu ileso. Inicialmente, a paciente deu entrada no Hospital PUC-Campinas, na quinta-feira, pelo Pronto-Socorro Adulto. Ela precisou passar por um procedimento cirúrgico de urgência, antes de ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia seguinte, foi transferida em estado grave para um outro hospital, cujo nome a Polícia Federal preferiu manter em sigilo. Somente na segunda-feira a Polícia divulgou a internação no Hospital Beneficência Portuguesa. Ontem, a Polícia Federal confirmou que permanecerão presos os três homens suspeitos de participar do mega-assalto, presos pelo Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) na noite de segunda-feira, por meio de denúncia anônima. A Polícia informou que ainda não foi possível estabelecer uma conexão entre o trio e o mega-assalto.