DE BH

Mulher acusa vazamento de formol durante voo

A bailarina de 28 anos embarcou às 23h10 da quarta-feira no voo 2421, em Belo Horizonte (MG); ao desembarcar em Viracopos sentiu que os olhos estavam irritados e lacrimejando

Alenita Ramirez
03/04/2015 às 21:30.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:30
 Malas que estavam úmidas e com cheiro de formol em Viracopos ( Divulgação)

Malas que estavam úmidas e com cheiro de formol em Viracopos ( Divulgação)

Uma bailarina de 28 anos garante que houve vazamento de formol em um avião com destino a Campinas nesta semana. Marcella Gozzi, de 28 anos, registrou queixa no Serviço de Atendimento ao Consumidor da Azul Linhas Aéreas e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia admite o vazamento de algum líquido na aeronave, mas não sabe dizer se foi formol e disse que vai investigar.   A passageira embarcou às 23h10 da quarta-feira no voo 2421, em Belo Horizonte (MG). Ao desembarcar em Viracopos sentiu que os olhos estavam irritados e lacrimejando. Ao pegar a mala, também percebeu que estava úmida e com um forte cheiro, que não soube distinguir. “Minha mãe disse que eu estava com um forte cheiro. Quando entramos no carro, coloquei a mala no banco traseiro, os olhos da minha mãe também ficaram irritados”, disse. “Procuramos uma funcionária da Azul.   Ela foi ver a mala e passou mal. Chegou a ser atendida no ambulatório”, disse Marcella. Segundo a jovem, quando foi denunciar o problema para a companhia, ficou sabendo que a brigada de incêndio do aeroporto já atendia funcionários de uma empresa que retira cargas e que passavam mal por causa do formol. A bailarina questionou a Azul sobre sua bagagem e roupas e a atendente teria dito que poderia apenas enviar a bagagem para ser higienizada.   “Vim apenas passar a Páscoa com meus pais. Como eu ia me vestir? E minhas roupas que estavam infestadas com o cheiro? A companhia disse que poderia me pagar, naquele momento, R$ 25,00 para comprar a escova e a pasta de dente”, disse. Ela, porém, conseguiu que a empresa higienizasse a mala e as roupas.   “Minha indignação é como o formol foi parar no avião. É produto inflamável, pode causar explosão.” Segundo a Anac, para viagens nacionais não existe fiscalização no despache das malas, mas uma declaração do passageiro. No caso da denúncia de Marcella, a agência disse que vai investigar.

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