UTI's neonatais

Mudança no tempo não aumenta número de vagas

Na Maternidade de Campinas, os 39 dos 40 leitos de UTI neonatal estavam lotados hoje. Do total, 24 para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Rafaela Dias
31/07/2018 às 18:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 07:53
    (Matheus Pereira / Especial para AAN)

(Matheus Pereira / Especial para AAN)

A chuva localizada em Campinas ontem, depois de quatro meses de tempo seco na região, não aliviou muito a situação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatais nesta terça-feira (31). A Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Centro de Atenção Integral à Mulher (Caism) da Unicamp, permanece com 93% de ocupação, segundo o hospital. Projetada para 15 vagas, há disponibilidade para internação de apenas mais uma criança, como anunciado pelo hospital ontem. Ainda de acordo com o Caism, não está descartada a suspensão das internações caso a ocupação alcance a totalidade de vagas nas próximas horas. Já a Unidade de Terapia Neonatal segue também desde sexta-feira sem novas internações. Ontem eram 15 recém-nascidos internados para 15 vagas, ou seja, uma ocupação de 100%. Anteontem a ocupação chegou a 113%, com 17 recém-nascidos. Maternidade Na Maternidade de Campinas, os 39 dos 40 leitos de UTI neonatal estavam lotados hoje. Do total, 24 para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Outros 15 estão ocupados pelos convênios médicos. Anteontem, o hospital atingiu a superlotação, com 40 vagas ocupadas. Sumaré O Hospital Estadual Sumaré Dr. Leandro Franceschini, que recebeu pacientes do Caism permanece com 12 internações das 12 vagas de UTI neonatal. A UCI também opera na totalidade de vagas com 10 pacientes. PUC-Campinas Na PUC-Campinas, o número de vagas permanece no limite da capacidade. A UTI neonatal possui 12 leitos conveniados ao SUS, com 12 ocupações. Já na UCI são 4 leitos conveniados ao SUS, 3 ocupados. Porém existem ainda três gestantes de alto risco sendo atendidas e que podem precisar de vaga. A UTI pediátrica também segue lotada com 5 leitos e 6 crianças. Prefeitura A Prefeitura de Campinas reforçou mais uma vez que está acompanhando a situação. “Inclusive o município tem sido protagonista nesta questão e está construindo na cidade, na região do padre Anchieta, o Pronto-Socorro Metropolitano que além de pacientes de Campinas vai acolher uma parcela de pacientes de Sumaré e Hortolândia”, afirmou em nota.

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