COMO EM JUNDIAÍ

MPT sugere cartão de débito e crédito em ônibus

Sugestão segue modelo implantado em Jundiaí. Órgão tenta apontar alternativas à dupla função de motoristas em Campinas

Alenita de Jesus
03/03/2016 às 19:55.
Atualizado em 23/04/2022 às 01:49
Proposta é que veículos tenham máquina para cartões de débito ou de crédito para que passageiros possam fazer pagamento sem que motorista fique responsável pelo recebimento (Cedoc/RAC)

Proposta é que veículos tenham máquina para cartões de débito ou de crédito para que passageiros possam fazer pagamento sem que motorista fique responsável pelo recebimento (Cedoc/RAC)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs para as empresas que administram o transporte público de Campinas a adoção de medidas semelhantes às implementadas no transporte público urbano de Jundiaí. Uma delas já existe em Campinas, que é o bilhete único. As outras duas são a possibilidade de pagamento com cartão bancário (débito/crédito) na roleta de cada ônibus e a viagem do passageiro que só tem dinheiro na parte da frente do ônibus, com desembarque em área cercada do terminal, onde há cabine apta para receber o valor da passagem. O despacho com a sugestão, do procurador do Trabalho Silvio Beltramelli, foi feito na quarta-feira (2), mesma data em que o MPT recebeu o posicionamento sobre as duas propostas apresentadas pelas empresas no início da segunda quinzena do mês passado. Na época, as companhias sugeriram a implantação de terminais ATMs (espécie de caixas eletrônicos) e de um aplicativo por celular para recarregar cartões de passe como formas de acabar com a dupla função dos motoristas. Elas tiveram 15 dias para darem esclarecimentos e até mesmo apresentar novas propostas. Entretanto, segundo o MPT, as empresas não apresentaram novidades, apenas notas de 20 terminais comprados, que serão instalados em pontos diversos da cidade. O procurador deu prazo de 15 dias para que as empresas se manifestem sobre a nova proposta.   A Transurc não comentou o caso. Em seu despacho, Beltramelli afirma que quer entrar em um acordo com as empresas e evitar “o iminente ajuizamento de ação civil pública, ante a ausência de perspectiva concreta da obtenção do objetivo perseguido: a eliminação da dupla função dos motoristas”.

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