A alta cúpula do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) se deslocou até Campinas ontem, para expressar irrestrito apoio ao Gaeco
A alta cúpula do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) se deslocou até Campinas ontem, para expressar irrestrito apoio ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) local. Amauri Silveira Filho, secretário executivo estadual do Gaeco, Arthur Pinto Lemos Junior, coordenador do centro de apoio operacional criminal do MP-SP, e o subprocurador-geral de políticas criminais e institucionais do MP, Mário Luiz Sarrubbo, concederam entrevista coletiva abordando, principalmente, o andamento das investigações da Operação Ouro Verde. Segundo os representantes do MP-SP, todos os procedimentos pertinentes ao caso estão sendo realizados com lisura. Sarrubbo enfatizou que a escolha dos profissionais para atuar no Gaeco atende critérios de confiança, conhecimento e capacidade investigativa. “Hoje, o Gaeco é cargo de confiança da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ)”, afirmou. Sobre a audiência do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), que esteve na Procuradoria na semana passada, o subprocurador-geral entendeu como natural, uma vez que se trata de um “gabinete republicano”. O chefe do Executivo pediu, por meio de requerimento, que não houvesse comunicação entre os integrantes da Comissão Processante (CP) do Ouro Verde e os promotores do MP. A solicitação foi indeferida. Sarrubbo explicou que a troca de informações é natural, porém, que cada instituição, Câmara e MP, seguem operando em suas esferas. A defesa do prefeito Jonas Donizette informou, em nota, entender que o compartilhamento de informações com relação à delação premiada precisa de autorização judicial, o que não ocorreu no caso.