INDAIATUBA

Movimento grevista bloqueia centro dos Correios

A entrada e saída de caminhões de entrega no local estão proibidas e não há previsão de término da manifestação

Gilson Rei
27/08/2020 às 15:20.
Atualizado em 28/03/2022 às 17:37
A entrada e saída de caminhões de entrega no local estão proibidas e não há previsão de término da manifestação (Wagner Souza/AAN)

A entrada e saída de caminhões de entrega no local estão proibidas e não há previsão de término da manifestação (Wagner Souza/AAN)

O Centro de Tratamento de Cargas e Encomendas de Indaiatuba do Correios e Telégrafos, da base de Campinas, está bloqueado desde a noite de ontem (26) pelo movimento grevista dos trabalhadores que completa hoje dez dias de greve A entrada e saída de caminhões de entrega no local estão proibidas e não há previsão de término da manifestação. As correspondências encomendas deste local atende diversas cidades das regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo. O movimento foi iniciado dia 18 passado para a defesa de direitos trabalhistas, condições de saúde na pandemia da Covid-19 e contra a privatização da estatal, que está sendo cogitada pelo Governo Federal. Os trabalhadores dos Correios de todo o País reclamam que há negligência com a saúde dos trabalhadores em meio à pandemia. O sindicato da categoria informou que, apenas em Campinas, mais de 70 casos de Covid-19 foram registrados em trabalhadores e que a situação está pior porque nem todos os casos da cidade chegam ao conhecimento. Perdas trabalhistas motivam também a greve. Os trabalhadores reclamam da revogação do acordo coletivo ocorrida em agosto. Com isto, os funcionários deixaram de ter acesso a diversos benefícios. Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco; vale alimentação; licença maternidade de 180 dias; auxílio creche; indenização de morte; indenização de morte; auxílio para filhos com necessidades especiais; pagamento de adicional noturno e horas extras dentre outras garantias trabalhistas. Por meio de nota, os Correios informaram que a Polícia Militar conduz a situação da ocupação pacífica dos trabalhadores. Quanto à carga que está na unidade, a empresa informou que os produtos estão sendo redirecionados para outros centros para minimizar impactos no fluxo operacional. A empresa informou também está tomando medidas judiciais cabíveis para garantir o desbloqueio e que repudiam os atos.

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