Nesta terça-feira (24), dia do aniversário da cidade, trabalhadores decidiram cruzar os braços em reivindicação a troca do convênio médico e ao pagamento do tíquete refeição atrasado
Funcionários em frente a empresa de transportes de Monte Mor: braços cruzados (Alenita Ramirez/ AAN)
Motoristas e cobradores do transporte municipal e intermunicipal de Monte Mor decidiram cruzar os braços nesta terça-feira (24), em reivindicações a troca do convênio médico e ao pagamento do tíquete-refeição, atrasado há quatro dias. Apenas três ônibus fretado que leva pacientes a Unicamp foram liberados para fazer o transporte. O protesto começou na noite de domingo (22) quando os 45 ônibus escolar não fizeram o transporte de estudantes do período noturno. "Não dá para continuar trabalhando como estamos. O convênio de saúde vive sendo trocado e desde novembro do ano passado recebemos no tíquete atrasado. Isso é um descaso", reclamou um motorista, cujo nome foi preservado. Os funcionários prometem ficar parados até que a empresa faça acordo. Segundo a Prefeitura, ao menos oito mil pessoas, além de 2.371 alunos, foram prejudicadas com a falta de transporte. Através de nota enviada à Prefeitura, a empresa Rápido Luxo considerou a greve ilegítima, já que a empresa não teria sido comunicada, com a antecedência, e que o sindicato impediu que carros extras circulassem hoje no município. E que houve uma reunião entre o advogado da empresa e uma comissão de funcionários, mas não chegaram a um acordo e que a empresa ingressaria na Justiça, solicitando a suspensão imediata da greve. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a empresa foi notificada para que tomasse as providências legais necessárias para que o serviço fosse restabelecido o mais rápido.A servente escolar Regiane Silva de Oliveira, de 23 anos, era uma das passageiras que esperava um ônibus para Campinas. Ele trabalha em uma escola no bairro Taquaral e foi preciso faltar. "Não tenho como ir para o serviço. Nem sabia que os motoristas estavam de greve? É um absurdo", disse.