protesto

Motoristas de aplicativos fazem carreata

Profissionais se mobilizam contra projeto de lei na Câmara Federal que pretende mudar regras para o funcionamento

Alenita Ramirez/AAN
27/02/2018 às 07:21.
Atualizado em 22/04/2022 às 14:38
Concentração dos manifestantes foi na Lagoa do Taquaral e eles traçaram três rotas diferentes até o centro (César Rodrigues/AAN)

Concentração dos manifestantes foi na Lagoa do Taquaral e eles traçaram três rotas diferentes até o centro (César Rodrigues/AAN)

Motoristas de aplicativos fizeram na manhã de segunda-feira uma carreata por vias de Campinas contra a votação que acontece nesta terça-feira no Plenário da Câmara. A concentração foi na Lagoa do Taquaral. Por volta das 10h30, eles se dividiram em três grupos e saíram por vias diferentes. Na primeira rota, eles passaram pela região do Castelo, seguindo pela Avenida Andrade Neves, região da rodoviária e em seguida chegando à região central até a Prefeitura. Outra rota seguiu pelo Cambuí em vias como Coronel Quirino e a terceira pela região do Taquaral, onde passaram pela Avenida Nossa Senhora de Fátima e Rua Paula Bueno. Essas duas rotas também tinham como destino a região central. No centro, eles deram quatro voltas no quarteirão do prédio da Prefeitura. Ao menos 50 carros participam do ato. “Somos contra a lei do retrocesso, o PL 5587 de 2016, que regulamenta o serviço para o transporte aplicativo e de plataforma. Esse PL saiu do Congresso e no Senado recebeu emendas como não uso da placa vermelha, liberação do carro alugado à fiscalização por parte do município. No entanto, está ocorrendo pressão para que as emendas não sejam aceitas. Nossa intenção com este ato é mobilizar os nossos deputados para que não votem a lei ou então, se votarem, votem com as emendas”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos por Aplicativo de Campinas e Região (SimaCPQ), Wagner Lopes. A votação é em primeiro turno. O projeto de lei é do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Uma das principais alterações feita pelos senadores retira do município a atribuição de autorizar a atividade, mantendo apenas a competência para fiscalizar o serviço. Outra emenda aprovada pelo Senado retira da proposta original a obrigatoriedade de que o condutor seja proprietário do veículo e do uso de placas vermelhas nos carros.

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