Mortes por Covid em Campinas sobem 7,5% em um mês

No período de 11 de dezembro de 2020 a 11 de janeiro de 2021, Campinas registrou aumento de 7,5% no número de mortes por Covid-19 e de 15% no volume de casos confirmados da doença, segundo mostram os dados divulgados diariamente pela Prefeitura. Segundo esses dados, há um mês, a cidade contava 1.409 mortes e 45.989 casos. Chegou ontem, a 1.516 óbitos e um contingente de 53.288 pessoas contaminadas. No período, foram 107 mortes e 7.299 novos casos notificados de contaminação. A Eede Pública de Saúde, por sua vez, enfrentou mais um dia de grande pressão por leitos exclusivos de UTI Covid. O SUS Estadual, por exemplo, teve 100% de ocupação. 

No boletim divulgado ontem, a Secretaria de Saúde registrou 11 mortes nas últimas 24 horas em Campinas em consequência de complicações da Covid-19. Além dos 1.516 óbitos confirmados desde o início da pandemia em março passado, outros três estão sob investigação pelos técnicos da Saúde. A cidade registrou mais 501 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. Há outros 550 casos suspeitos em investigação.

De acordo com dados da secretaria, Campinas conta hoje com 216 pessoas internadas com Covid-19 e outras 415 estão sendo mantidas em isolamento domiciliar. A cidade conta com 51.297 pessoas que se contaminaram, mas que conseguiram se curar da doença. Das vítimas fatais – sete mulheres e quatro homens – nove tinham comorbidades, que são doenças pré-existentes. Duas das vítimas tinham menos de 50 anos. Uma delas, um homem de 40 anos, que morreu no dia 20 de dezembro em um hospital público da cidade, mas cuja morte só foi registrada agora. A outra vítima fatal era uma mulher de 44 anos, que morreu no domingo (10), em um hospital particular. Os dois tinham doenças crônicas.

Leitos

Campinas contava ontem com 225 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular. Deste total, 189 foram ocupados, o que corresponde a 84%. Mas a exemplo do que vem ocorrendo nas últimas semanas, a pressão por leitos exclusivos tem sido forte.

Na rede estadual – Hospital das Clínicas da Unicamp – a lotação ontem atingiu 100%. Todos os 17 leitos disponíveis foram ocupados. Na rede municipal a situação também esteve complicada. Dos 74 leitos reservados, 68 foram ocupados, uma taxa de 91,89% de ocupação. Na rede particular, a pressão foi menor. Dos 134 leitos disponíveis, 104 estavam ocupados ontem - o que equivale a um índice de 77,61% de ocupação.