1º quadrimestre

Mortes no trânsito voltam a subir

Após quatro anos consecutivos de queda, o número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito na RMC voltou a subir no 1º quadrimestre de 2019

Daniel de Camargo
22/05/2019 às 09:16.
Atualizado em 03/04/2022 às 10:08

Após quatro anos consecutivos de queda, o número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito na Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltou a subir no 1º quadrimestre de 2019. Em 2015, foram contabilizados 152 óbitos, ante 129, 116 e 96 assinalados em 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Entre janeiro e abril deste ano, foram registradas 105 ocorrências. As estatísticas são do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado (Infosiga), base de dados do governo paulista, que mapeia dados desde 2015.  Das 20 cidades que compõem a RMC, cinco (Engenheiro Coelho, Holambra, Morungaba, Nova Odessa e Santo Antônio de Posse) não registraram acidentes de trânsito com vítimas fatais nos primeiros quatro meses. Com 47 ocorrências, Campinas foi o município com maior número de óbitos. Em seguida, aparecem Sumaré (11), Indaiatuba (8), Americana (7), Itatiba (7), Jaguariúna (5), Santa Bárbara d'Oeste (5), Hortolândia (3), Valinhos (3), Monte Mor (2), Paulínia (2), Vinhedo (2), Artur Nogueira (1), Cosmópolis (1) e Pedreira (1). O levantamento aponta que a maioria das mortes de 2019 aconteceu a partir de colisões. Ao todo, foram 45, ou seja, 43 % dos casos. Os atropelamentos foram responsáveis por quase 25% (25) dos falecimentos, enquanto quase 17% (16) se deram após choques. Em cerca de 19% (19) das ocorrências não foi possível categorizar a causa. Em 38% (40) dos acidentes com vítima fatal, houve o envolvimento de outro automóvel. Também colaboraram para os óbitos caminhões, motocicletas, ônibus e bicicletas com 20 (19%), 5 (5%), 4 (4%) e 2 (2%) registros, respectivamente. Em torno de 9% (9) dos acidentes, não foi possível apurar se houve ou não o envolvimento de um segundo veículo. Motociclistas Os dados evidenciam que a maior parte das vítimas, 43% (45), eram motociclistas. Outros 25% (25) pedestres, 20% (21) ocupantes (não necessariamente o condutor) de automóveis, em torno de 10% (10) ciclistas e aproximadamente 3% (3) ocupantes de caminhões. Em menos de 1% (1) dos casos não foi possível determinar o modal de locomoção da vítima. Sobre o tipo de vítima, o Infosiga constatou que 65,71% (69) das pessoas estavam conduzindo os veículos no momento em que o acidente ocorreu. Já 23,81 % (25) das vítimas eram pedestres e 7,62% (8) passageiros. Dentre as pessoas que faleceram em 2019, 82,86% (87) eram do sexo masculino e 17,14% (18) do feminino. A maioria das pessoas que morreram em decorrência de acidentes de trânsito na RMC neste ano tinha entre 18 e 24 anos. Ao todo, 25. Aproximadamente 51%, ou seja, 53 acidentes, foram em rodovias no entorno dos municípios, enquanto cerca de 46% (48) ocorreram nas vias municipais. Em quase 4% (4) dos casos não ficou determinado onde o fato aconteceu. Sobre o local do óbito, o órgão estadual indica que a maioria das vítimas fatais, ou seja, 61 pessoas, morreu em hospitais da região. Em 45,71% (43) dos casos, o óbito foi declarado na própria via. Em quase 4% (1) das ocorrências não foi possível especificar a localização. Dos óbitos registrados nos primeiros quatro meses deste ano, 19 aconteceram em domingos classificando o dia como o mais letal até aqui.

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