Soro foi trocado por substância tóxica, que foi injetada nas vítimas por uma auxiliar de enfermagem
Informações foram dadas na tarde desta quinta-feira (25) em uma coletiva de imprensa dada na Delegacia Seccional pela comissão que apurou as causas das mortes (Rodrigo Zanotto/ Especial para AAN)
As mortes dos três pacientes, que fizeram ressonância magnética no Hospital Vera Cruz, em 28 de janeiro deste ano, em Campinas, foram causadas por falha humana. O soro foi trocado por uma substância tóxica, injetada nas vítimas por uma auxiliar de enfermagem. As informações foram dadas na tarde desta quinta-feira (25) em uma coletiva de imprensa dada na Delegacia Seccional pela comissão que apurou as causas das mortes.
A ex-funcionária, cujo nome não foi divulgado, estava em treinamento no hospital há dez dias e trocou as substâncias por engano. A embalagem tóxica estava na gaveta onde o soro era guardado e estava sem identificação.
Na hora do incidente, a ex-funcionária estava sem a supervisão de um enfermeiro-chefe e/ou de um médico - só havia três auxiliares de enfermagem no local. E, ao invés de soro, ela injetou perfluorocarbono.
As investigações contaram com laudos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Criminalística (IC).
Agora, o inquérito segue para apontar as devidas responsabilidades.
Hoje, o hospital e a RMC, empresa terceirizada que faz os exames dentro do Vera Cruz, não se manifestaram a respeito.
Com informações da repórter Fabiana Marchezi, da AAN
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