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Morte de gado alerta a população

A morte misteriosa de duas vacas com cinco anos de idade cada e um garrote de dois anos, em um pasto, na área rural anexa ao Jardim Nova Mercedes

Alenita Ramirez
alenita.jesus@rac.com.br
24/10/2018 às 07:31.
Atualizado em 06/04/2022 às 01:03

A morte misteriosa de duas vacas com cinco anos de idade cada e um garrote de dois anos, em um pasto, na área rural anexa ao Jardim Nova Mercedes, em Campinas, nos últimos 30 dias, assusta moradores. O dono de gados, o autônomo e pecuarista David Bicalho, de 54 anos, acredita que eles foram picados por algum tipo de cobra venenosa, já que a morte aconteceu em um curto período. Bicalho teme a existência dos animais peçonhentos na área, que fica ao lado de duas escolas infantis. “Liguei na Defesa Civil para vir aqui ver se tem cobras, pois muitas crianças brincam de empinar pipa no pasto e pode se picado, sem contar o movimento de crianças na escola. Vai que esses bichos resolvem vir para cá”, disse. Bicalho disse que tem 40 vacas que pastam em um sítio alugado, que margeia o bairro. Ele cuida dos animais há pelo menos 15 anos. Um córrego divide a área. Segundo o autônomo, para controlar o crescimento do capim, ele costuma deixar os animais por um determinado período em um dos lados do ribeirão. “As vacas estavam do outro lado do rio e há um mês passei ela para o lado de cá, que faz fundo com as empresas. E foi aqui que duas delas morreram no mesmo dia. Passei pelo pasto por volta do meio-dia e quando voltei às 16h, as encontrei mortas, perto do rio”, contou. Bicalho disse que chamou um veterinário para ver os animais e o especialista disse que a morte poderia ser de picadas de cobras. Após quase duas semanas, um garrote que pastava rente ao muro de uma empresa e próximos a um depósito de manilhas de concreto, começou a caminhar desnorteado e seguiu até próximo ao córrego, onde caiu e morreu. “Tenho certeza que é cobra. Não sei qual a espécie, mas é cobra”, afirmou o autônomo que decidiu colocar os animais no outro pasto e cercar o local, para impedir que o rebanho cruze o rio. “Nosso medo é de haver ninhos de cobras naquelas manilhas e elas saírem de lá e virem para as casas. É muito perigoso. Não podemos matar e nem caçar esses bichos”, comentou Bicalho. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, nesta semana, uma equipe da coordenadoria da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) vai vistoriar o local para verificar se há cobras na área e caso existir, vai verificar o que pode ser feito.

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