O pai da vítima, que morreu dia 14, fazia a troca do cilindro de gás do estabelecimento ao lado da filha
Foto do leitor Fábio Alcântara Lima mostra bombeiros agindo minutos após a explosão (Foto do leitor/Fábio Alcântara Lima)
Morreu Samara Neves Teixeira, de 20 anos, a segunda vítima da explosão da lanchonete Água Viva, em Mogi Guaçu, às 6h30 desta quarta-feira (20). Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Samara estava internada na UTI da Unidade de Tratamento de Queimados da Santa Casa de Limeira, desde o dia 5 de fevereiro, em coma induzido e seu estado de saúde era gravíssimo.
A primeira vítima da explosão, o pai de Samara, Sebastião Teixeira, de 45 anos, morreu na última quinta-feira (14), também após sofrer uma parada cardiorrespiratória no mesmo hospital.
No dia do acidente, o comerciante fazia a troca do cilindro de gás e estava nos fundos do estabelecimento com a filha.
Ela tinha queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus e, de acordo com a assessoria do hospital, se não estivesse em coma profundo, não suportaria a dor em seu corpo.
A família de Samara está sendo atendida por assistentes sociais do hospital. O corpo da jovem deverá ser levado para Mogi Guaçu, onde será enterrado.
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A irmã de Samara, Debora Teixeira Nazaré, de 25 anos, estava fora do estabelecimento na hora da explosão, ficou ferida com cortes feitos por estilhaços de vidro e foi liberada no mesmo dia.
O dono do restaurante Água Viva, Vilseu Roque dos Santos, de 49 anos – que teve queimaduras inalatórias com lesões em órgãos internos após terem inalado gases tóxicos e em combustão – continua internado mas seu quadro é estável.