JOGO DE EMPURRA

Morador sofre com falta d'água em condomínio

Administradora diz que o DAE de Sumaré é o responsável pela solução; Departamento nega

Agência Anhanguera de Notícias
06/03/2013 às 06:30.
Atualizado em 26/04/2022 às 02:00
Moradores do Condomínio Califórnia buscam por água em Sumaré (Leandro Ferreira/AAN)

Moradores do Condomínio Califórnia buscam por água em Sumaré (Leandro Ferreira/AAN)

Os moradores do Condomínio Residencial Califórnia, em Sumaré, estão sofrendo com a precariedade do abastecimento de água há um mês.

A água que chega é insuficiente para atender a demanda dos 192 apartamentos distribuídos em 12 prédios.

Os moradores das unidades mais afastadas e nos apartamentos mais altos (cada prédio tem quatro andares) são os que mais sofrem.

A desempregada Maria Inês Amarante da Silva, de 48 anos, mora no 4º andar do bloco sete e disse que, quando a água chega, só escorre por dois minutos. “A gente toma banho já com uma canequinha do lado. Às vezes não dá pra terminar por que a água para”, contou.

O servidor público Valdeci Conceição da Silva, de 54 anos, marido da dona Maria, disse que ele e a família moram no Califórnia há 5 anos e a situação sempre foi a mesma. A roupa da família já acumulou e água para beber e cozinhar, só se for comprada por fora. “O problema fica na largura do cano que faz a distribuição na frente do condomínio. A gente fala com a administradora e o DAE (Departamento de Água e Esgoto), mas eles não resolvem”, disse.

A Pontual, administradora do local, confirmou o caso e disse que tenta amenizar o problema monitorando a caixa d’água que comporta cerca de 180 mil litros. Segundo a empresa, quando o nível está baixo eles enviam caminhões pipa para reabastecer. A empresa afirma que o DAE manda água sem pressão suficiente para encher a caixa d’água. Quanto à espessura do cano de bombeamento, a Pontual afirmou que já solicitou à Caixa Econômica que forneça um engenheiro para verificar o problema.

DAE

O DAE informou que foge deles a responsabilidade pela distribuição de água dentro do condomínio e que, até a porta do local, a água chega normalmente. Enquanto o DAE e a administradora do condomínio não resolvem a situação, os moradores precisam comprar ou buscar água para beber, cozinhar, tomar banho e lavar louça e roupas.

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