dia do mídia

Mobme: uma agência com foco total na mídia on-line

Em homenagem ao Dia do Mídia, comemorado no último domingo, Correio prossegue série de reportagens sobre a profissão com agência Mobme Comunicação Inteligente

Gustavo Magnusson/AAN
25/06/2020 às 20:30.
Atualizado em 28/03/2022 às 22:54
Mariana Alves Fávero é diretora de atendimento da agência Mobme Comunicação Inteligente, em Campinas (Divulgação)

Mariana Alves Fávero é diretora de atendimento da agência Mobme Comunicação Inteligente, em Campinas (Divulgação)

No último domingo, 21 de junho, foi comemorado o Dia do Mídia, em homenagem a este profissional que exerce papel estratégico dentro do mercado publicitário, planejando e veiculando as campanhas criadas pelas agências de propaganda para seus clientes. A data é celebrada desde 1977, quando foi instituída pela Central de Outdoor. Por conta da ocasião comemorativa, o Correio Popular publica hoje, quinta-feira, a sétima reportagem da série que discute a importância e as responsabilidades da profissão, as particularidades e transformações de seu exercício, além dos desafios enfrentados pela classe em meio à pandemia do novo coronavírus. "O mais importante que percebo na profissão nos últimos anos é essa coisa que o on-line trouxe para a Publicidade de sair da zona de conforto. A gente sempre tem que se reinventar, pesquisar e estar muito atento a esses novos insights. As mudanças são muito rápidas, ser adaptável é o que realmente vai sustentar todos os publicitários das próximas gerações", sentencia Mariana Alves Fávero, profissional com duas décadas de experiência na área, que atualmente é diretora de atendimento da Mobme Comunicação Inteligente, em Campinas. Localizada no distrito de Sousas, a agência Mobme está no mercado publicitário desde 2012. "A Mobme foi criada com um desenho de agência diferente. Somos uma empresa pequena, com o objetivo de ser pequena, sem a menor pretensão de crescer, muito pelo contrário. Nós temos dez funcionários, que é o nosso número máximo. Hoje, quem trabalha com a parte de gestão de mídia sou eu. Além disso, mais duas pessoas da nossa equipe trabalham com a gestão das redes sociais", conta Mariana Fávero. De acordo com ela, a agência tem como foco o mercado digital. "Hoje, a nossa mídia é focada 99% no on-line. A gente trabalha bem pouco com off-line até porque já nascemos no mundo digital. Viemos de experiências anteriores que nos levaram para essa tendência, então hoje a gente trabalha principalmente e prioritariamente com esse universo. Não desmerecendo o off-line, mas é por conta do perfil dos nossos clientes, que muitas vezes nos procuram justamente porque eles também têm esse perfil da comunicação on-line”, explica. Aprender sempre Com relação ao novo papel do mídia, Mariana ressalta a relação com as novas tecnologias. “Eu acho que o mais interessante para essa posição de mídia nos dias de hoje é justamente essa questão de a gente aprender sempre, pois tudo é muito novo, está sempre mudando - os algoritmos do Google mudam com frequência - e temos acesso às respostas de uma maneira muito rápida. Conseguimos mensurar com muita agilidade, o que é um ganho em termos de ser assertivo, pois a gente consegue corrigir praticamente de forma instantânea, se a gente percebe que tem uma tomada de atitude que pode ser melhorada. Antes, a gente não tinha tanta informação para essas tomadas de atitude rápidas, não conseguíamos observar os indicadores e as tendências do que está acontecendo, já traçando as formas mais rápidas e mais apropriadas pra gente se ajustar a isso", elucida. Mariana Alves Fávero revela que a pandemia não interferiu de maneira tão impactante na rotina de trabalho, que continua no mesmo ritmo apesar do distanciamento social. "A gente continua trabalhando normalmente em home office e nossos clientes também. Estamos, inclusive, com novas demandas, pois tivemos dois clientes que se adaptaram ao mundo on-line montaram as suas lojas on-line justamente para sair da inércia, então fizemos o lançamento destes dois e-commerces nesse intervalo de tempo. No entanto, fica um pouco mais demorado o processo de aprovação interna. Acho também que estamos trabalhando mais do que antes", conta. "Acredito que quem não está olhando para o on-line vai ser obrigado a olhar, é um caminho sem volta. Alguns meios off-line podem perder um pouco a sua relevância, principalmente pelo fato de as pessoas ficarem mais em casa, mas tudo vai depender de como vai ficar essa questão de flexibilização. Para os mídias, acredito que o caminho é se ajustar a essas novas tendências porque a gente tem que estar aonde o consumidor está, que é na internet, independentemente da classe social, da cidade, do estado e do país. Esse é o porto seguro", garante.

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